CDU promove iniciativa contra a violência no namoro
A candidatura da CDU às próximas Eleições Regionais promoveu no Funchal, nesta tarde, uma iniciativa política 'Contra a violência no Namoro' na qual a candidata Sílvia Vasconcelos afirmou que "a violência, seja ela qual for, não é, nunca foi, uma prova de amor".
Para a candidata da CDU, "é preciso esclarecer os jovens, e toda a sociedade, que esta expressão de violência inclui vários tipos de agressão como a física, verbal, psicológica, social, sexual ou económica contra pessoas com quem tenham ou tenham tido uma relação de namoro, homo ou heterossexual".
De acordo com Sílvia Vasconcelos, "é preciso que a sociedade, a escola e as instituições sociais e políticas alertem, informem, e previnam e combatam a violência no namoro, numa atuação o mais precoce possível: há que consciencializar e sensibilizar desde cedo para a igualdade de género e para a não violência, sob que pretexto ou em que contexto for".
Nesta iniciativa da CDU foi distribuído um "cartão-postal" dirigido especificamente à juventude, com a mensagem 'Pelo Fim da Violência no Namoro!'; 'Se é amor, não batas nem com uma flor!'.
No âmbito desta iniciativa de contacto com a população, Sílvia Vasconcelos disse : "É preciso que se desenvolvam programas contínuos de esclarecimento, sensibilização e educação aos nossos jovens e que lhes expliquem que bater, empurrar; insultar, humilhar; isolar dos amigos e família e espiar o telemóvel do outro; tocar o outro de forma não consentida, forçar qualquer ato sexual; roubar dinheiro ou pressionar para que lhe paguem as despesas; perseguir e forçar o contacto e a comunicação não desejadas, por qualquer via; expor fotos na internet sem o consentimento do/visado/a – são manifestações de violência no namoro"
Acrescenta ainda que "todas as pessoas têm o direito de ser respeitadas e quando a violência acontece, não há nada que o justifique e que a única culpa recai apenas sobre o/a agressor/a".
A candidata da CDU reivindica outras políticas públicas de prevenção da violência no namoro: "Este flagelo é uma responsabilidade cívica e política, pelo que é inaceitável que se desinveste neste combate, e não sejam reforçados os apoios a associações que combatem a violência doméstica e a violência no namoro".