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Regionais 2025 Madeira

Élvio Sousa diz que Albuquerque é “forte com os fracos e fraco com os fortes”

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O JPP acusa Miguel Albuquerque de não esconder os "favores", sendo “forte com os fracos e fraco com os fortes”. Élvio Sousa, na sequência de uma acção de contacto com a população, levada a cabo esta manhã, referiu-se à renda que é paga pelo operador do Porto do Caniçal, "apenas 470 mil euros por ano, quando os estudos encomendados pelo próprio Governo indicaram uma renda anual de 3,5 milhões de euros".

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O meu compromisso, se a população confiar no JPP para governar, é tratar todos com justiça, não haverá borlas nem favores, que depois acabam por ser pagas por toda a população, com a perda de receitas importantes para resolver problemas urgentes. Vejamos um exemplo gritante: enquanto o Governo vai aplicar uma renda à Marina do Funchal de 750 mil euros/ano, mais o IVA, o Porto do Caniçal, a infraestrutura por onde passa cerca de 95% dos bens consumidos na Região, paga apenas 470 mil euros por ano. E, como sabemos, apesar desta renda ‘amiga’ o preço do transporte marítimo na Madeira é 18% mais caro do que nos Açores, tendo em conta as respetivas distâncias, e é isso que encarece o custo de vida. Élvio Sousa

O cabeça-de-lista pelo JPP aponta ser “um imperativo baixar o preço das mercadorias no Porto do Caniçal, através do lançamento de um concurso público internacional para a concessão da operação portuária, por forma a regular os preços da estiva e, dessa forma, baixar o preço final dos artigos importados e exportados para a Região”. Élvio Sousa faz as contas: "se o Governo cobrasse um euro por tonelada ao operador pela mercadoria descarregada, receberia perto de um milhão de euros anuais e não a ninharia que são os 470 mil euros”.

Um dos dez compromissos do Programa de Governo do JPP é a descida do custo de vida, sendo que para tal se concretizar é necessária a revisão do modelo portuária, redução do preço da estiva, bem como por trazer de volta a linha ferry para o transporte de mercadorias e passageiros, introduzindo concorrência na ligação marítima.

O líder do JPP lembrou o "fracasso das políticas de Miguel Albuquerque" durante uma década nesta matéria e também o episódio com a saída do então secretário da Economia, Eduardo Jesus; para assegurar que os compromissos do JPP são para levar até ao fim, “sem medo de acabar com o amiguismo que depois é cobrado à população, que paga um custo de vida superior ao Continente e tem os rendimentos mais baixos do país”.

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