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Madeira

Saldo natural negativo em 2024 recua 25%

Número de óbitos diminuiu 7,6% relativamente a 2023, enquanto o número de nados-vivos aumentou 2,6%

Foto Shutterstock
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A Madeira ainda está longe de alcançar algo parecido com um saldo natural positivo, o que significa que teria tido mais nascimentos do que mortes num ano civil. Contudo, até Dezembro de 2024, é de realçar que o saldo natural negativo foi de -782 nados-vivos face a óbitos registados, o que representa uma melhoria significativa de quase 25% face ao saldo natural negativo de 2023 (-1.040).

A contribuir para essa boa notícia, em Dezembro de 2024 "foram averbados na Região Autónoma da Madeira (RAM) 231 óbitos, valor inferior ao observado em Dezembro de 2023 (menos 6 óbitos; -2,5%)", enquanto no mesmo mês "contabilizaram-se 171 nados-vivos, correspondendo a uma subida de 20,4% relativamente ao mês homólogo de 2023 (mais 29 nascimentos)", sinaliza a Direção Regional de Estatística da Madeira.

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A DREM salienta que "a avaliação do 'excesso de mortalidade', que compara os óbitos do mês em referência (231 óbitos) com a média dos valores do mesmo mês dos anos de 2016 a 2019 (238 óbitos, em média), mostra que houve um défice de mortalidade de 3,0%, refletindo o facto de que, na primeira metade do período considerado (2016 e 2017), o número de óbitos foi superior ao registado em Dezembro de 2024, enquanto nos últimos dois anos (2018 e 2019), foi inferior".

Infelizmente, em Dezembro de 2024, "foi averbado 1 óbito com menos de 1 ano", mas "não se registaram fetos-mortos, o que significa que "no total do ano, foram registados 6 óbitos de crianças com menos de 1 ano, mais 5 do que em 2023. Quanto aos fetos-mortos, foram registados 7 em 2024, mais 2 do que no ano anterior".

Assim, com o número total de nados-vivos registados em 2024 a ascender a 1.792, "superior ao verificado em 2023 em 2,6% (mais 45 nados-vivos)" e o número de óbitos a atingir os 2.574, são "menos 213 do que no ano anterior (-7,6%)", a diferença entre nados-vivos e óbitos "resultou um saldo natural negativo de 60 indivíduos em Dezembro de 2024, menos penalizador que no mês homólogo, no qual registou o valor de -95" e que acumulado aos restantes meses, faz com que em 2024tenha ficado em "-782, apresentando um desagravamento relativamente ao observado em 2023 (-1.040)".

Por fim, "no último mês de 2024, celebraram-se 95 casamentos, correspondendo a uma quebra de 2,1% relativamente ao número de casamentos realizados em Dezembro de 2023 (menos 2 casamentos)", embora ao longo de 2024 tenham sido "celebrados 1.225 casamentos, mais 88 (+7,7%) do que no ano anterior", conclui a DREM.

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