GNR garante: "Estamos cá para te ajudar"
No dia dos Namorados, a Guarda Nacional Republicana apela para a não-violência no namoro
A Guarda Nacional Republicana (GNR) promove hoje, dia 14 de Fevereiro, "a campanha 'Estamos cá para te ajudar', com o objetivo de sensibilizar para a importância da eliminação de todas as formas de agressão em relações de namoro, especialmente entre os mais jovens, onde esses comportamentos são precoces, evitando a sua repetição no futuro", informa uma nota divulgada.
Assim, com "o objetivo de prevenir os comportamentos de risco, a GNR procura alertar os jovens para a não aceitação da violência, apelando e incentivando à denúncia de qualquer forma de agressão, seja psicológica ou física, incluindo ações que se enquadrem no cyberbullying ou no stalking digital", frisa.
É, por isso, "importante alertar os jovens para a importância das relações saudáveis, baseadas em princípios e valores tais como a autoestima, o respeito e a tolerância, que são pilares das relações de namoro, promovendo uma cultura de anti-violência através de uma maior consciencialização", alerta. "Para isso, a GNR continua a direcionar e a priorizar o policiamento comunitário para junto das escolas e para a educação e sensibilização dos mais jovens", garante.
Apostada na prevenção, investigação e acompanhamento deste tipo de crimes, que "constitui-se como uma prioridade para a Guarda Nacional Republicana", acções de sensibilização são direccionadas, no âmbito desta temática, para as diversas escolas na sua área de responsabilidade, assegura.
Quanto a dados (ainda provisórios) e na área de competência da GNR, em 2024, "foram registados 1.592 crimes de violência no namoro, sendo que em 2023, a Guarda registou 1.497 crimes", destacando-se para já um aumento de 6,3% nos casos.
"Em 2024, no âmbito desta temática, a Guarda realizou cerca de 250 acções de sensibilização em todo o território nacional, as quais contaram com a participação de mais de 430 militares, tendo sido sensibilizados mais de 10.700 alunos", calcula, reforçando que "a violência no namoro manifesta-se através da violência psicológica e física, e o impacto desta violência em idades precoces, pode resultar na aceitação da mesma no futuro, comprometendo as vítimas, as suas famílias e a sociedade em geral".
E conclui com um alerta: