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Madeira

PS Ponta do Sol acusa GR de "intervenção atabalhoada" na escarpa do Passo

Partido fala em "destruição total" da lota da Madalena do Mar

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O Partido Socialista da Ponta do Sol, pela voz do presidente da concelhia, Carlos Coelho, denuncia "a forma negligente como foi planeada e realizada a intervenção na escarpa do Passo, na Madalena do Mar".

Queda de rochas provoca danos no Posto de Recepção de Pescado da Madalena do Mar

A manhã desta quarta-feira ficou marcada por um incidente na Madalena do Mar, onde a queda de rochas no talude sobranceiro ao Posto de Recepção de Pescado, provocada pelos rocheiros do Governo Regional, causou danos avultados na infra-estrutura.

A acção de desprendimento de rochas, levada a cabo pelos rocheiros do Governo Regional, "resultou na destruição total da lota (posto de receção de pescado), sem que tivesse havido qualquer esforço para salvaguardar os bens existentes, que poderia ter passado, por exemplo, pelo habitual recurso a pneus para amortecer o impacto das pedras", denuncia o partido. 

Em causa estão os trabalhos promovidos pela Direcção Regional do Ambiente e Mar em colaboração com a Direcção Regional de Estradas. 

"Tratou-se de uma intervenção atabalhoada, sem planeamento adequado e sem consideração pelos danos que poderia causar. É inadmissível que uma lota, que foi reabilitado em 2019, com um investimento público de 130 mil euros, seja agora destruída sem qualquer justificação, aponta Carlos Coelho. 

Não menos grave para o erário público é o facto de que, desde a sua reabilitação, a lota tenha permanecido fechada aos pescadores locais, sem qualquer explicação clara por parte do Governo Regional. Importa recordar que sempre houve suspeitas de que a reabilitação da lota, em 2019, teria ocorrido para que esta viesse a servir a exploração da aquicultura na costa da Ponta do Sol, uma iniciativa que a população sempre rejeitou e contra a qual lutou veementemente. PS Ponta do Sol

O PS-Ponta do Sol exige esclarecimentos do Governo Regional sobre as verdadeiras motivações da intervenção "de destruição da lota" e sobre o futuro daquele espaço, "agora permanentemente inutilizado".

"Não podemos nem queremos acreditar que um espaço que deveria servir os pescadores artesanais tenha sido destruído para dar lugar a um viveiro de ratos e de baratas à porta do sítio do Passo. As pessoas daquele sítio mereciam melhor consideração do Governo Regional", remata Carlos Coelho.

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