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Regionais 2025 Madeira

CDU propõe subsídio de insularidade para todos os trabalhadores da Região

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A candidatura da CDU às Eleições Regionais de 2025 desenvolveu ao longo do dia de hoje um conjunto de acções de contacto com trabalhadores do sector privado para defender que estes trabalhadores tenham acesso ao subsídio de insularidade nas mesmas condições que os trabalhadores da administração pública.

Na iniciativa, o candidato da CDU, Ricardo Lume questionou a desigualdade na atribuição do subsídio. "Se aos trabalhadores da Administração Pública Regional e Local, justamente é atribuído um subsídio para fazer face à insularidade distante porque razão não é reconhecido aos trabalhadores do sector privado direito ao subsídio de insularidade?".

Será que existem trabalhadores na Região que têm custos de insularidade e outros vivendo no mesmo arquipélago não têm? Será que os trabalhadores da administração pública e os trabalhadores do sector  privado não fazem compras nos mesmos supermercados? Será que na aquisição de uma habitação ou no pagamento da renda de casa tanto os trabalhadores do sector público como do sector privado não têm os mesmos custos? Ricardo Lume, candidato da CDU

Nesse sentido, Ricardo Lume criticou a postura do Governo Regional, que, segundo ele, "por submissão aos interesses dos grupos económicos privados, não garante um tratamento igual a todos os trabalhadores". E também realçou que "na Madeira e no Porto Santo não podem existir madeirenses de primeira e madeirenses de segunda", afirmou.

"Se é justo um subsídio de insularidade para os trabalhadores da administração pública, é igualmente justo que os trabalhadores do sector privado tenham o mesmo direito", sublinhou.

Além do mais, o candidato alertou ainda para a hipocrisia de certos partidos, afirmando que "mais parecem os ‘vendedores da banha da cobra’, pois nunca votaram favoravelmente as propostas da CDU para garantir o subsídio de insularidade para todos os trabalhadores, mas agora se apresentam como defensores da medida". Segundo Lume, alguns partidos "remetem a questão para a contratação colectiva, quando o subsídio deve ser definido por Decreto Legislativo Regional no Parlamento Madeirense", enquanto outros defendem que o benefício seja financiado pelo Orçamento Regional, "através dos impostos cobrados aos madeirenses e porto-santenses, e não pelas entidades empregadoras que beneficiam do trabalho dos seus funcionários".

Por fim, Ricardo Lume apelou à mobilização dos trabalhadores, afirmando que "para garantir justiça a todos os profissionais da Região, sejam eles do sector público ou privado, é fundamental que os trabalhadores voltem a ter voz no Parlamento Regional através do voto na CDU".

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