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Madeira

CH exige melhores salários e condições para os trabalhadores da hotelaria

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O CH denuncia aquilo que considera ser uma "grande injustiça" relacionada com o sector da hotelaria. Miguel Castro afirma que este é um sector que vive um momento de ouro, mas em que os trabalhadores continuam a ser esquecidos. "Os lucros milionários não chegam aos trabalhadores madeirenses que tornam esta excelência possível", aponta. 

"Como Presidente do Chega Madeira, não posso aceitar que os madeirenses sejam relegados para segundo plano. Exigimos salários justos e proporcionais aos lucros do sector hoteleiro, contratos de trabalho estáveis e dignos para pôr fim à precariedade laboral e prioridade aos trabalhadores madeirenses, garantindo que não são descartados em favor de mão de obra estrangeira barata", refere Miguel Castro.

O partido diz não poder aceitar que os números de prosperidade escondam uma realidade dura e inaceitável. "São estas pessoas, com o seu esforço e dedicação, que garantem que a Madeira continua a brilhar como destino de topo. Para agravar a situação, assistimos a uma crescente contratação de mão de obra estrangeira barata, frequentemente em detrimento dos trabalhadores locais", lembra.

O presidente do CH-Madeira refere ainda que «a Madeira não pode ser apenas um destino de luxo para turistas ou um paraíso de lucros para as grandes empresas". "Antes de tudo, a nossa terra tem de ser um lugar onde os madeirenses vivam com dignidade e colham os frutos do seu trabalho árduo. É graças ao esforço diário destes trabalhadores que conseguimos oferecer qualidade e conquistar prémios internacionais. No entanto, um destino premiado deve começar por valorizar quem o constrói", termina, reafirmando o compromisso para com os trabalhadores madeirenses.