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Madeira

Francisco Gomes acusa PSD e PS de promoverem "cultura da morte"

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O deputado Francisco Gomes considera que a proposta de alargamento do prazo legal para a interrupção voluntária da gravidez é "um ataque brutal à santidade e à inviolabilidade da vida humana" e faz questão de alertar para os perigos desta alteração à lei, dando conta de que "espelha o abandono de valores fundamentais em nome de uma agenda radical e fraturante". 

Esta sexta-feira, a Assembleia da República discute a proposta de alterar o prazo legal para IVG até às 12 semanas, mais 2 do que actualmente em vigor.

O parlamentar eleito pelo CH, pelo círculo da Madeira, considera que "este debate é mais um passo no caminho da desumanização da sociedade. Aliás, o que vemos e o que temos é um país onde o governo está muito mais preocupado em encontrar novas formas para assassinar legalmente bebés e idosos do que em proteger e cuidar daqueles que mais precisam".

Francisco Gomes fala mesmo em "cultura da morte" criada pelo PS e PSD, apontando consequências negativas para o país, especialmente no que diz respeito à defesa das famílias e à renovação geracional, que, a seu ver, não está a acontecer.  

O que temos tido do PSD e PS são décadas de vassalagem à esquerda radical e às aberrações ideológicas de quem quer impor valores que nada têm a ver com a nossa identidade. Estes partidos são cúmplices no desmantelamento vergonhoso de uma cultura da Vida, que é essencial para a nossa sociedade e para o nosso futuro como país. Francisco Gomes

Para o deputado, a discussão deveria ser em torno do reforço da saúde pública e dos mecanismos de apoio às famílias, ao invés de se falar em IVG. "Em vez de apostar na saúde pública, no apoio às grávidas em dificuldades e na proteção dos idosos, o Estado escolhe banalizar a morte, travestida de progresso e modernidade. Estamos a assistir a um ataque vil à dignidade da vida humana, algo que é inaceitável para qualquer sociedade civilizada", considera.

"“A nossa missão é proteger os mais vulneráveis e construir uma sociedade que dignifique e proteja a vida humana, em oposição a esta agenda destrutiva que está a ser imposta ao povo português pelas mão do PSD, PS e dos seus aliados na Esquerda radical. Não vamos recuar um milímetro que seja", termina.