2025
Depois de amanhã (dia 11) faz o meu pai 75 anos! Para onde foram tantas décadas?
E num piscar de olhos entramos em 2025, deixando para trás um ano marcante, cansativo, injusto, feliz.
Marcante porque, sem alimentar expectativas fui eleita deputada à Assembleia Legislativa da Madeira, para um mandato que por curto que vá ser, fruto da inépcia de muitos que, como eu, também foram eleitos, me proporcionou experiências únicas, privilégios que desconhecia, convivências inusitadas. Sobretudo, fez-me convencer que, realmente, gosto da política, daquilo que faço e quero continuar a fazê-lo. Ajudar a consolidar o CDS na cena política regional e também nacional, enfatizar a raiz social cristã do partido, sobretudo a humanista, tendo por certo que é possível fazê-lo sem umbiguismos, com urbanidade e sem interesses pessoais predominantes. Esta certeza trago-a desta nova liderança, a política com responsabilidade. Poderão torcer o nariz quando de nova se traz um líder que por cá anda há décadas. A verdade é que nos primeiros ciclos escolares o professor é sempre mais velho que o aluno e é com esses que se aprende a voar. Por isso, agradeço ao José Manuel Rodrigues, por me ter deixado voar, por me ter deixado ser eu, por ser um senhor. O melhor Presidente de sempre da Assembleia Legislativa da Madeira e SIM uma escolha pessoal, ou não fosse o voto para essa presidência secreto e no nome do respetivo candidato e não do partido, podem tentar enviesar, não têm razão.
Tristes dos desocupados, desesperados ou simplesmente invejosos, muitos dos quais com formação (apenas) mas que nem o verbo “haver” sabem conjugar, que comentam, como donos da verdade suprema, todas as notícias, todos os carácteres, todas as opiniões. Se falar é fácil, tentem então fazer, pode ser que, ao menos, aprendam a conjugar o verbo “haver” e deixar de ter tanto tempo para desperdiçar com fel derramado nas redes.
Janeiro, escrevo na viagem de ida para o encontro com o Sr Presidente da República, que decidirá, espero, o melhor para a nossa Madeira.
Janeiro, amanhã (dia 10) faz anos um amigo meu, parecido comigo no sentido de parecer pessoa de casca dura, insuscetível a crítica gratuita, aquele que me disse que “o madeirense lida mal com o sucesso alheio”, mas que no fundo é uma das boas pessoas que por aí anda, basta olhar sem segundas intenções e sem egoísmos, para ver a pessoa além da casca.
Depois de amanhã (dia 11) faz o meu pai 75 anos! Para onde foram tantas décadas? Aqueles anos perdidos no Pontassolense, na vida airada, na companhia dos “amigos” que, após a doença foram visitando, visitando e quase com frustração por ter sobrevivido, dando as suas despedidas perdidas, se afastando, afastando… que tenha tempo de dar aos netos aquilo que não teve para dar aos filhos e que cumpra os seus sonhos, porque, esses, não têm data de validade e eu estarei por perto para ajudar a cumpri-los. Até fevereiro, sejam pessoas.