Sem orçamento não há obra do hospital
O presidente do Governo Regional continua a manifestar que a empreitada do novo hospital vai mesmo parar em Maio porque o orçamento regional foi chumbado, logo não existe margem para lançar a última fase do concurso público internacional superior a 200 milhões de euros, apesar de haver entendimentos opostos sustentados pelo interesse público devidamente fundamentado.
“Sem orçamento como vai inscrever verbas”, questionou o governante perante a questão dos jornalistas que insistiam junto o chefe do governo sobre o assunto que suscita muita polémica. Ora Miguel Albuquerque mantém a sua tese culpando os partidos de oposição que rejeitaram o orçamento: “Como é que o Tribunal de Contas vai dar o visto se a obra não está aberta”, respondeu, voltando a manifestar que na mesma situação também está o Nó de Santo António e do Campanário”.
“A democracia tem regras”, sustentou a afirmação. “Não continua tudo igual e não pode continuar”, disse, frisando que as obras que foram lançadas como a requalificação da frente mar de São Vicente ou a aquisição de casas para habitação foram ainda antes do orçamento regional ter sido chumbado.