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Madeira

Falta de medicamentos no SESARAM deve continuar em 2025

Pedro Ramos aponta a falta de orçamento e a instabilidade política como factores que poderão agudizar o problema

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Foto Shutterstock

O secretário regional de Saúde e Protecção Civil assume que a falta de medicamentos no Serviço de Saúde da Região (SESARAM) pode voltar a acontecer em 2025, à semelhança do que se passou no ano passado e cujos constrangimentos foram várias vezes reportados pela comunicação social, sobretudo pelo facto de a Madeira não ter um orçamento e vigorar o regime de duodécimos. 

À margem da cerimónia de recepção aos médicos internos do SESARAM, Pedro Ramos notou que "enquanto esta situação política não se alterar, os madeirenses e os porto-santenses podem esperar que será um ano difícil", embora tenha realçado que "o Governo tudo fará para que rapidamente haja eleições e esta situação se possa esclarecer". 

Devo dizer que, só no ano passado, nós investimos mais de 115 milhões de euros na área do medicamento. Devo dizer que a Madeira tem uma situação especial, porque há fármacos que precisam de uma autorização especial por parte do INFARMED; temos, também, o fenómeno da insularidade; temos ainda o fenómeno do transporte. Pedro Ramos, secretário regional de Saúde e Protecção Civil

O governante evidenciou, ainda assim, que, por norma, há sempre alternativa para os fármacos em ruptura e, na maior parte das vezes, mesmo não existindo no Serviço de Urgência, podem existir noutros serviços do SESARAM. "Há sempre soluções que podem ser utilizadas", reforçou.