Madeira ficou com 11 vagas de formação médica especializada por preencher
Teve lugar esta terça-feira a recepção ao médico interno no SESARAM
Foram 80 os médicos que iniciaram no dia 2 de Janeiro a sua formação no Serviço de Saúde da Região (SESARAM), os quais foram recebidos pelos gestores da saúde madeirense esta terça-feira no Hospital Dr. Nélio Mendonça.
Metade destes novos profissionais são de formação geral, enquanto a outra metade começa agora a sua formação específica.
E, embora a Região tenha conseguido garantir 51 vagas para especialidade das 72 solicitadas à Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), ficaram 11 lugares por preencher, entre os quais Medicina Interna (4), Medicina Geral e Familiar (4), Saúde Pública (2) e Hematologia (1).
Esta dificuldade em cativar os jovens internos de especialidade não deixam de preocupar Pedro Ramos.
Aos jornalistas , o secretário regional de Saúde e Protecção Civil destacou a importância destes jovens médicos para a continuidade da qualidade do serviço prestado pelo SESARAM aos utentes.
O governante enfatizou o que disse ser uma vantagem, que se prende com a construção do novo hospital, estrutura que acredita que esteja pronta em 2027. Por esse motivo, disse, "têm a responsabilidade de se prepararem cada vez mais e melhor, no sentido de darem uma resposta superior, de acordo com a nova casa, o hospital do futuro", enfatizou.
O novo Hospital Central e Universitário da Madeira será, no entende de Pedro Ramos, um atractivo para a fixação dos novos médicos, após a sua formação especializada, com o governante a dar destaque, também, à mais-valia que é a leccionação no Mestrado Integrado de Medicina na Universidade da Madeira.
O SESARAM conta, actualmente, com mais de duas centenas de médicos internos em diferentes momentos da sua formação geral e específica, com maior incidência nas especialidades hospitalares (152). 60 internos nos vários anos da formação em Medicina Geral e Familiar. Estes números são fundamentais para a "melhoria da capacidade de resposta" do serviço público de saúde da Região.
O secretário regional lembrou, por exemplo, a cobertura de 100% ao nível dos médicos de família.