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Von der Leyen pede luta incansável contra terrorismo nos 10 anos dos atentados ao Charlie Hebdo

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A presidente da Comissão Europeia pediu hoje uma "luta incansável contra o terrorismo e o fundamentalismo religioso", por ocasião do décimo aniversário do atentado contra os cronistas da publicação satírica Charlie Hebdo.

"Os homens e mulheres do Charlie Hebdo foram assassinados pelo que representam: os valores de França e da Europa. Liberdade de expressão, democracia, pluralismo. Vamos honrar a sua memória e lutar incansavelmente contra o terrorismo e o fundamentalismo religioso", dá conta um comunicado de Ursula von der Leyen na rede social X.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também recorreu àquela rede social para classificar o atentado como um ataque à liberdade de expressão.

"Rendemos homenagem aos jornalistas e cartoonistas do Charlie Hebdo assassinados", escreveu a presidente daquela instituição europeia.

Em 07 de janeiro de 2015, 12 pessoas foram mortas nos ataques realizados pelos irmãos Kouachi, dois franceses que juraram lealdade à Al-Qaida.

Entre as vítimas estavam oito membros da redação do jornal: os designers Cabu, Charb, Honoré, Tignous e Wolinski, a psicanalista Elsa Cayat, o economista Bernard Maris e o revisor Mustapha Ourrad.

O jornal Charlie Hebdo publica hoje um número especial para assinalar os 10 anos do atentado, com cerca de 40 caricaturas.