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Madeira

PS preocupado com condicionamentos sentidos pelos porto-santenses na mobilidade interilhas

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O PS-Madeira está preocupado com os cada vez maiores condicionamentos sentidos pelos porto-santenses na mobilidade interilhas.

De acordo com Miguel Brito, deputado à Assembleia Legislativa da Madeira e vereador do PS na Câmara Municipal do Porto Santo, em causa estão os novos horários das ligações aéreas desde o Porto Santo para a Madeira que a companhia Binter se prepara para implementar, a seu ver, "completamente desajustados das necessidades da população local", situação que se junta à já habitual paragem do navio Lobo Marinho para a manutenção anual. Tudo isto, conforme fez questão de referir, sem que haja uma resposta por parte do Governo Regional para tentar minimizar os impactos na vida das pessoas.

Miguel Brito alerta que "o novo horário de partida do avião desde o Porto Santo (passará a ser às 10h00, em vez de às 08h30), que deverá acontecer em dias específicos, já a partir do próximo sábado, está a causar grande descontentamento na generalidade dos habitantes da ilha, especialmente aqueles que têm de se deslocar à Madeira por questões de saúde". Como explica, tendo em conta o horário do voo, "as pessoas ficam impossibilitadas de ter consultas na parte da manhã, sendo que, mesmo à tarde, há algum constrangimento, devido ao facto de terem de estar atempadamente no aeroporto para o regresso ao Porto Santo".

O socialista adverte que esta é uma situação que tem impactos muito negativos na vida dos porto-santenses, os quais, durante o mês de Janeiro, já estão privados da ligação marítima de passageiros, circunstância para a qual o PS já tem vindo repetidamente a chamar a atenção.

“Como se já não bastasse a ligação marítima ser interrompida agora durante um mês e meio, os porto-santenses veem as suas vidas cada vez mais prejudicadas e condicionadas”, afirma Miguel Brito, acrescentando, perentoriamente, que “a mobilidade está cada vez pior”.

Perante esta situação, o deputado pergunta onde estão o Governo Regional e o PSD, que “assobiam para o lado” enquanto o Porto Santo está cada vez mais isolado.

“Noutros tempos, eram interventivos e protestativos. Agora que têm responsabilidades governativas quer na Região, quer na República, abandonaram de repente a defesa dos interesses dos porto-santenses?”, questiona.