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Madeira

Confiança cai nos quatro principais sectores da economia

Indicadores referentes a Dezembro de 2024 diminuíram na Indústria Transformadora, na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços

Foto Shutterstock
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Em Dezembro de 2024, os indicadores de confiança nos quatro sectores (Indústria Transformadora, Construção e Obras Públicas, Comércio e Serviços) avaliados, através dos Inquéritos Qualitativos de Conjuntura (IQC), diminuíram face ao mês anterior, de acordo com informação recolhida pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM).

Os dados divulgados esta segunda-feira, mostram que "o indicador de confiança da Indústria Transformadora diminuiu em Novembro e Dezembro, após ter aumentado em Outubro", sendo que "a evolução do indicador deveu-se ao contributo negativo das opiniões sobre a evolução da procura global, tendo das perspectivas de produção e apreciações relativas aos stocks de produtos acabados contribuído positivamente. O saldo das expectativas relativas aos preços de venda diminuiu, após ter aumentado de Setembro a Dovembro".

Já na Construção e Obras Públicas, "o indicador diminuiu em Novembro e Dezembro, após ter aumentado em Setembro e Outubro", reflexo da evolução no último mês, com "contributo negativo da componente das apreciações sobre a carteira de encomendas e das perspectivas de emprego". Isto apesar do "saldo das perspectivas de preços praticados pela empresa nos próximos três meses aumentou em Novembro e Dezembro, após ter diminuído em Outubro", realça a DREM.

No que toca ao Comércio, o indicador de confiança "diminuiu em Dezembro, após ter aumentado em Novembro". A evolução do indicador em Dezembro "resultou do contributo negativo do volume de vendas, das apreciações sobre as perspectivas de actividade da empresa e do volume de stocks", enquanto "o saldo das perspectivas de evolução futura de preços aumentou em Novembro e Dezembro, após ter diminuído em Outubro".

Por fim, nos Serviços, "o indicador diminuiu no período de Julho a Dezembro, contrariando o movimento ascendente iniciado em Janeiro", sinaliza. "A evolução do indicador resultou do contributo negativo das opiniões sobre a evolução passada da carteira de encomendas e das apreciações sobre a actividade da empresa, insuficientemente contrabalançado pelo contributo positivo das perspectivas relativas à evolução da procura". Mesmo com "o saldo relativo às expectativas de preços de prestação de serviços" tenha aumentado "em Novembro e Dezembro, após ter diminuído entre Julho e Outubro", o pessimismo neste sector é o mais prolongado e leva já meio ano.