Uma ministra com inteligência artificial
Faleceu Ana Nunes, uma das pessoas mais humanas com quem trabalhei. Faltou tomar aquele café, sempre adiado, prometido em conversas de rua quando nos cruzávamos em ritmo acelerado na cidade. Faleceu uma das médicas mais competentes que esta terra viu nascer, que sempre elegeu os cuidados primários como a sua principal batalha, mesmo que isso significasse ir contra as direções clínicas a que pertenceu. Teria dado uma excelente ministra da Saúde. Sempre com um sorriso, sabia dar murros na mesa quando era necessário. Faria certamente um papel muito melhor do que a atual responsável, que adora linhas telefónicas e acha que a saúde se resolve com experiências até ver se dá certo. Não fosse a senhora farmacêutica.
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