Chega assegura que obra do novo hospital da Madeira não vai parar
O líder do Chega-Madeira, Miguel Castro, acusou, esta tarde, Miguel Albuquerque de “chantagem”, “desinformação” e “prepotência”, por “insistir em manipular os madeirenses com falsas ameaças de paralisação de obras públicas devido à falta de Orçamento para 2025”. Esta posição, manifestada através de nota de imprensa, surge na sequência das declarações do chefe do Governo e líder do PSD, que afirmou hoje que a empreitada do novo hospital vai parar em Maio devido ao chumbo do orçamento e às eleições antecipadas provocadas pela moção de censura do Chega.
Ora o Chega garante que “obras de utilidade pública, como a construção do novo hospital, não serão interrompidas”, pois sendo um “projecto, prioritário para a população” o prosseguimento da empreitada “está assegurado, independentemente do quadro político actual”. “Nada vai parar, nem pode parar, e qualquer tentativa do Governo Regional de suspender obras será devidamente avaliada pelos madeirenses. Esta chantagem política do ‘quero, mando e posso’ é inaceitável”, declarou Miguel Castro, que afirma que “é falso que a Madeira ficará bloqueada”. “Todos os trâmites concursais continuam a decorrer normalmente, e a gestão financeira da Região está garantida através do regime de duodécimos, calculados com base nos gastos do ano de 2024. A Madeira funcionou durante oito meses sob o regime de duodécimos, e não será agora, com apenas três ou quatro meses, que tudo irá parar. As declarações de Miguel Albuquerque não passam de manobras políticas para perpetuar o medo e a instabilidade”, lê-se na mesma nota partidária.
O Chega lamenta que, em Novembro passado, a discussão e votação da sua moção de censura tivesse sido adiada para Dezembro, o que acabou por prolongar o período de instabilidade política. “Caso esta votação tivesse sido realizada no momento oportuno, os madeirenses já estariam a preparar-se para eleições antecipadas no final de janeiro ou início de fevereiro”, acrescenta.