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Hillary Clinton, George Soros e Denzel Washington recebem maior distinção dos EUA

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Foto Arquivo EPA

A ex-secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton, o filantropo democrata George Soros e o ator e realizador Denzel Washington vão receber a mais alta honra civil dos Estados Unidos da América, numa cerimónia agendada para hoje na Casa Branca.

O Presidente dos Estados Unidos cessante, Joe Biden, vai atribuir a Medalha Presidencial da Liberdade a 19 figuras da política, desporto, entretenimento, direitos civis, defesa LGBTQ+ (lésbicas, gays, bissexuais, transgénero, queer e outros) e ciência.

A presidência de Joe Biden disse que os destinatários destas distinções fizeram "contribuições exemplares para a prosperidade, os valores ou a segurança dos Estados Unidos, a paz mundial ou outros empreendimentos sociais, públicos ou privados significativos".

Segundo a Casa Branca, quatro medalhas serão atribuídas a título póstumo, a Fannie Lou Hamer, que fundou o Partido Democrático da Liberdade do Mississippi e lançou as bases para a Lei dos Direitos de Voto de 1965; o ex-procurador-geral e senador Robert F. Kennedy; George W. Romney, que desempenhou as funções de governador de Michigan e de secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano; e Ash Carter, ex-secretário da Defesa.

Kennedy é o pai de Robert F. Kennedy Jr., nomeado pelo Presidente eleito Donald Trump para secretário da Saúde e Serviços Humanos. Romney é o pai do ex-senador republicano do Utah Mitt Romney, um dos mais fortes críticos conservadores de Trump.

Os principais filantropos que receberão o prémio são o chefe de cozinha espanhol José Andrés, fundador da instituição de solidariedade World Central Kitchen, que se tornou uma das organizações de ajuda alimentar mais reconhecidas do mundo, e o cantor irlandês Bono, vocalista da banda de rock U2 e ativista social.

As personalidades distinguidas nas áreas do desporto e do entretenimento incluem o futebolista argentino Lionel Messi; o antigo basquetebolista e empresário dos Los Angeles Lakers Earvin "Magic" Johnson; o ator Michael J. Fox, um defensor assumido da investigação sobre a doença de Parkinson; e o cientista William Sanford Nye, conhecido por gerações de estudantes como "Bill Nye, o tipo da ciência".

Outros dos premiados são a conservacionista Jane Goodall; a editora-chefe da revista Vogue, Anna Wintour; o criador de moda Ralph Lauren; o fundador do American Film Institute, George Stevens Jr.; o empresário e ativista LGBTQ+ Tim Gill; e o cofundador da empresa de investimento global The Carlyle Group David Rubenstein.

Em 2024, Biden atribuiu a Medalha Presidencial da Liberdade a outras 19 personalidades, incluindo o falecido ativista afro-americano Medgar Evers, a antiga presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos Nancy Pelosi, o deputado da Carolina do Sul James Clyburn e a atriz Michelle Yeoh.

A Medalha Presidencial da Liberdade é um prémio atribuído pelo Presidente dos Estados Unidos e considerado o maior galardão do país, com o objetivo de reconhecer personalidades que tenham dado um contributo especialmente meritório à segurança ou aos interesses nacionais dos Estados Unidos, à paz mundial ou cultural, ou a outras iniciativas públicas ou privadas.