Nova Direita questiona Pedro Ramos sobre falta de medicamentos no Hospital
A Nova Direita (ND) veio, hoje, a público pedir explicações ao secretário regional da Saúde sobre a falta de medicamentos no Hospital Dr. Nelio Mendonça.
Conforme noticiou o DIÁRIO na edição impressa de sexta-feira, 3 de Janeiro, "há tratamentos alterados por causa da escassez de fármacos no hospital do Funchal e há fornecedores que recusam satisfazer necessidades do SESARAM devido a atrasos nos pagamentos".
Falta de medicamentos compromete Urgência
A notícia que faz a manchete da edição desta sexta-feira do seu DIÁRIO revela que a falta de medicamentos compromete o Serviço de Urgência. Há tratamentos alterados por causa da escassez de fármacos no hospital do Funchal e há fornecedores que recusam satisfazer necessidades do SESARAM devido a atrasos nos pagamentos.
O Serviço Regional de Saúde nega falta de pagamento a fornecedores, mas admite falhas ocasionais de medicamentos.
"O Serviço de Urgência funciona 24 horas por dia, sem interrupção, e em alguns momentos pode ocasionalmente faltar algum produto farmacêutico, mas identificada a sua falha, o medicamento é substituído por um outro produto com as mesmas características, salvaguardando sempre a segurança do doente", clarificava o SESARAM numa nota remetida às redacções ao início da tarde de ontem.
SESARAM admite falhas ocasionais de medicamentos mas nega falta de pagamento a fornecedores
Mais de 5 mil pessoas deram entrada nas Urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça nesta época festiva e há 230 utentes em situação de alta clinica
Perante este cenário, o coordenador da ND na Madeira, Paulo Azevedo, considera "inaceitável que a saúde dos madeirenses e porto-santenses esteja sendo colocada em risco devido à falta de uma gestão inadequada e irresponsável".
O partido deixa ainda um conjunto de questões dirigidas directamente a Pedro Ramos: "Se irá brincar com a saúde da nossa população? Quais as razões para a falta de medicamentos essenciais no hospital? Quais as medidas tomadas para resolver esta situação? Quando será garantida a reserva de stock de medicamentos?"
"Não aceitamos desculpas nem respostas invasivas. Os madeirenses e porto-santenses merecem respeito e o partido continuará a acompanhar de perto esta situação, para garantir os direitos da constituição, onde todos têm o direito a um serviço de saúde para todos e não só para alguns", sublinha Paulo Azevedo.