CDS pede ao Governo que reforce meios humanos do Serviço de Urgências
O CDS manifestou, hoje, publicamente, a "sua grande preocupação pelo que se está a passar no Serviço de Urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça", apelando a um reforço dos meios humanos.
"O pico de afluência às urgências, derivado das doenças normais da época e as designadas altas problemáticas, estão a provocar enormes condicionamentos no tratamento dos pacientes", referem os centristas em comunicado de imprensa.
"Os constrangimentos na triagem, as longas esperas para um atendimento, a demora na realização de análises e exames, a falta de camas, estão a provocar enormes problemas a quem se dirige às Urgências do Hospital", elabora a mesma nota.
Face ao exposto, o CDS "apela ao Governo Regional para que reforce os meios humanos ao Serviço de Urgências".
À Segurança Social os centristas pedem que "procure respostas imediatas para os idosos com alta, mas sem lar" e às famílias que "acolham os seus idosos com alta clínica".
O CDS deixa ainda um apelo a todos os madeirenses para que "só recorram aquele serviço em casos mesmo urgentes".
A situação é de verdadeira emergência e todos devemos colaborar para dar uma resposta eficaz a esta situação excepcional CDS
O partido defende ainda que "a qualidade dos actos clínicos e de enfermagem têm que ser prestados em tempo útil e dentro dos prazos recomendados".
Ontem, e conforme noticiou o DIÁRIO, mais de 5 mil pessoas deram entrada nas Urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça.
O SESARAM revelava ainda que devido à afluência ao Serviço de Urgência registada neste período festivo, 230 utentes encontravam-se em situação de alta clínica, tendo motivado o Conselho de Administração do SESARAM a encetar contactos com o Instituto de Segurança Social da Madeira "com o objectivo de identificar instituições de cariz social com capacidade para acolher estes utentes".
SESARAM admite falhas ocasionais de medicamentos mas nega falta de pagamento a fornecedores
Mais de 5 mil pessoas deram entrada nas Urgências do Hospital Dr. Nélio Mendonça nesta época festiva e há 230 utentes em situação de alta clinica
Já este sábado, 40 doentes internados na urgência do hospital aguardavam por uma vaga, enquanto outros pacientes com com pulseira amarela esperavam há cerca de 8 horas para serem atendidos.
40 doentes internados na urgência do Hospital do Funchal à espera de vaga
Há doentes com pulseira amarela à espera há mais de 8 horas para serem atendidos