40 doentes internados na urgência do Hospital do Funchal à espera de vaga
Há doentes com pulseira amarela à espera há mais de 8 horas para serem atendidos
O problema agrava-se quando há 230 camas hospitalares ocupadas por altas problemáticas
Continua instalado o caos no Serviço de Urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça. Desde o final do mês de Dezembro que o serviço tem registado grande afluência e as urgências enfrentam grandes dificuldades. Neste momento, estão cerca de quatro dezenas de doentes a aguardar internamento na urgência devido à falta de camas hospitalares, 230 das quais ocupadas por altas problemáticas.
Os médicos e enfermeiros não têm mãos a medir. Aliás, são muitos os profissionais de saúde que se dizem exaustos devido a esta situação e começam a acusar cansaço extremo.
Segundo o DIÁRIO apurou, estão cerca de 40 doentes internados na urgência do hospital à espera de vaga e há esperas de pacientes com pulseira amarela da triagem há cerca de 8 horas a aguardar para ser atendidos.
Muitas destas pessoas são idosas e, segundo nos relataram, muitas foram ali deixadas por familiares, o que costuma acontecer com alguma frequência nesta quadra festiva.
As queixas por parte dos utentes começam a surgir e há quem já tenha recorrido ao privado ou a outros centros de saúde para ver se consegue ser atendido, verificando o mesmo caos.
SESARAM assegurou cama a 230 utentes
Tal como foi noticiado, no dia de ontem o SESARAM informou que assegurou cama, alimentação e bem-estar a 230 utentes em situação de alta clínica, para além dos normais cuidados de saúde emergentes e a doentes agudos.
“O Conselho de Administração do SESARAM já encetou inúmeros contatos com o Instituto de Segurança Social da Madeira com o objectivo de identificar instituições de cariz social com capacidade para acolher estes utentes. A par disso, o serviço social do SESARAM está igualmente a contactar os familiares dos 230 utentes nesta condição de 'alta clínica', no sentido de os informar das diferentes possibilidades existentes na comunidade para manterem os seus idosos em casa com o apoio das equipas da saúde e segurança social.
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