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Madeira

Chega exige “soluções imediatas” para “caos” na Saúde

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Foto Aspress

Miguel Castro alertou hoje para o "grave estado do sistema de saúde na Região Autónoma da Madeira".

Em comunicado remetido às redacções, o líder do Chega-Madeira indica que "esta manhã, 60 utentes aguardavam internamento nos corredores das urgências do Serviço Regional de Saúde (SESARAM)".

Situação que diz ser "um reflexo directo da falta de planeamento e da incapacidade de resposta da tutela", comprovando "o caos instalado".

Por outro lado, refere que "mais de duas dezenas de doentes que já receberam alta médica permanecem internados nos hospitais da Região, não por necessidade clínica, mas devido à ausência de alternativas familiares ou sociais para assegurarem os cuidados necessários após a alta".

Ontem, e conforme noticiou o DIÁRIO, o SESARAM revelava que devido à afluência ao Serviço de Urgência registada neste período festivo, 230 utentes encontravam-se em situação de alta clínica, tendo o Conselho de Administração do SESARAM encetado contactos com o Instituto de Segurança Social da Madeira "com o objectivo de identificar instituições de cariz social com capacidade para acolher estes utentes".

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Para o Chega, "esta situação demonstra o fracasso das políticas sociais e de saúde da Região, que não oferecem soluções dignas para os cidadãos em situações vulneráveis", exigindo “soluções imediatas” ao Governo Regional.

A situação é inadmissível e exige uma resposta imediata. Exijo, em nome do Chega-Madeira, que o Governo Regional crie soluções sociais para os doentes com alta hospitalar, garantindo uma transição digna para fora das unidades de saúde; que reforce de imediato as equipas de enfermagem e outros profissionais de saúde, de forma a assegurar o cumprimento das escalas necessárias para um serviço de qualidade; e que elabore um planeamento estruturado para descongestionar as urgências, evitando que os corredores dos hospitais continuem a ser usados como zonas de internamento. Os madeirenses merecem dignidade nos cuidados de saúde. Este Governo tem falhado de forma reiterada, mas é obrigação sua resolver esta crise sem mais demoras Miguel Castro