PNS a imigração e o resto
Pedro Nuno Santos (PNS) contradizendo o seu anterior alinhamento político e do seu partido quanto à imigração, disse em recente entrevista “Não fizemos tudo bem nos últimos anos no que diz respeito à imigração“.
PNS acusou o atual governo de colagem à extrema direita por implementar medidas que ele agora subscreve, para regular e pôr ordem neste setor, corrigindo o que os governos do PS com a extrema esquerda BE e PCP fizeram mal.
A crítica de PNS à incapacidade dos sucessivos governos do PS nos últimos 8 anos para resolver os problemas da imigração, deveria alargar-se também a outros setores chave da nossa economia como o SNS, habitação, desinvestimento público nas infraestruturas e à ausência de reformas estruturais capazes de contribuir para catapultar Portugal para um patamar superior de desenvolvimento, reformas essas que obrigariam a uma conjugação de esforços e acordos que fossem além das legislaturas entre os partidos democráticos nomeadamente PS e PSD, mas que o imobilismo intrínseco de António Costa avesso a qualquer reforma estrutural sempre recusou.
É uma evidência o avanço das forças antidemocráticas globais que procuram interferir de forma abusiva e ilegal nos processos eleitorais das democracias europeias e que contam agora com o apoio da “oligarquia” que governa os EUA, liderada por um presidente que tentou subverter a democracia no seu país, se distingue sobretudo por proclamar imbecilidades, que depois de eleito dá largas aos seus métodos autocráticos, não hesitando em intimidar, perseguir e demitir todos aqueles que no estrito desempenho profissional das suas funções públicas lhe fizeram frente combatendo os seus atos de corrupção e outras ilegalidades.
Para impedir que as ações antidemocráticas desta gente representada em Portugal pelo Chega, que preza autocratas e ditadores e pretende cercear/suprimir a DEMOCRACIA e a LIBERDADE, os nossos partidos democráticos têm de unir esforços e fazer o que tiver de ser feito, pondo de lado pruridos ideológicos estéreis, permitindo que sejam implementadas as reformas estruturais necessárias para melhorar a nossa economia, pois só com mais desenvolvimento e melhorando o nível de vida dos portugueses será possível restituir-lhes a plena confiança no nosso regime democrático.
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