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Regionais 2025 Madeira

Milhares de madeirenses impedidos de votar em mobilidade por culpa do PS

Reacção de Miguel Albuquerque que contesta o absurdo em pleno séc. XXI

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Miguel Albuquerque responsabiliza o PS de impedir milhares de madeirenses de poderem votar em mobilidade nas próximas eleições.

De acordo com o presidente do Governo Regional, “em princípio havia um consenso, penso que havia um consenso – foi a informação que me deram ontem (quarta-feira) em Lisboa – no sentido de resolverem esta situação, que é uma situação de forma, uma situação burocrática, por que o que interessava e interessa a toda a gente é os madeirenses que estão a trabalhar ou a residir no continente poderem participar na vida regional, nas eleições regionais, e votarem no local da sua residência”, através do voto antecipado em mobilidade. Reforça que tal abertura possibilitava a “milhares” de estudantes e trabalhadores madeirenses a residirem fora da Região a possibilidade de exercerem o direito de voto sem terem que se deslocar propositadamente à Região no dia 23 de Março.

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Realidade que contesta ainda esteja em prática. “Nada disso faz sentido no século XXI”, contestou, antes de criticar o PS e os constitucionalistas que alegam ilegalidade e inconstitucionalidade de toda e qualquer solução que altere a vigência da nova lei eleitoral.

“O PS entendeu que não ia adoptar a posição favorável”, lamentou, o mesmo em relação à postura dos “constitucionalistas do PS que apregoam que qualquer solução seria ilegal. Eu gostava de saber se ele tivesse um filho ou dois filhos a estudar no continente e quisesse que eles participassem no acto eleitoral ele ia pagar as passagens?”, questionou.

Nem o argumento de possível impugnação das eleições caso a solução ‘travada’ pelo PS fosse avante, demove Albuquerque da convicção que era possível concertar a possibilidade de garantir o voto antecipado em mobilidade já nas próximas eleições.

“Impugnadas? Isso é tudo retóricas e formalismos jurídicos do século XVII”, contestou. Contra os opositores reclama que “a mobilidade tem de ser assegurada”. Tanto que “era fundamental nas próximas eleições termos a resolução dos problemas práticos”, concretizou.

Com a nova lei ‘em águas de bacalhau’, o também presidente do PSD/M deixa a garantia que o PSD vai apresentar uma lista de candidatos às Regionais antecipadas assente na regra da paridade.

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