"Não se pode utilizar a justiça para fazer política"
"A política não é campo para batalhas judiciais nem se pode utilizar a justiça para fazer política", afirmou o presidente do Governo Regional, reagindo ao arquivamento do inquérito que visava o secretário regional Eduardo Jesus.
Conforme o DIÁRIO noticiou, o Ministério Público (MP) arquivou o inquérito aberto no ano passado e que tinha por arguido o secretário regional de Turismo, Eduardo Jesus, “por inexistência de crime” e “insuficiência de indícios”.
Jesus “satisfeito” com arquivamento de inquérito mas preocupado com denúncias que “minam Democracia”
O secretário regional de Turismo, Eduardo Jesus, manifestou-se, esta tarde, “naturalmente satisfeito” com a decisão do Ministério Público de arquivamento do inquérito em que era arguido e indiciado pela prática do crime de prevaricação, por "inexistência de crime" e "insuficiência de indícios”. No entanto, alertou que as denúncias anónimas, como a que deu origem à investigação e que fez cair o Governo Regional, “estão a minar o ambiente democrático”.
Motivo para Miguel Albuquerque constatar as denúncias anónimas e o perigo que estas representam para a democracia.
"Dá mau resultado", conclui.
O presidente do Governo e do PSD-M lamenta que consequências das denúncias anónimas na política e na governação regional.
"Isto só alimenta o campo dos populismos, o campo dos falsos moralistas e daqueles que normalmente apontam o dedo aos outros mas têm quatro dedos apontados para si", conclui.
Declarações do presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, à margem de visita à empresa Planetepoca, em São Martinho.