PSD acusa PS de quebrar acordo e impedir voto de milhares de madeirenses
O voto antecipado em mobilidade e a paridade não serão uma realidade nas próximas eleições, uma situação que, segundo o Grupo Parlamentar do PSD, resulta da decisão do Partido Socialista em bloquear estas medidas, penalizando, em particular, os madeirenses, com destaque para os estudantes deslocados.
"O PS acabou com a unanimidade e com o acordo para aplicar a nova lei nas próximas eleições", sublinhou.
Desde o primeiro momento, o PSD empenhou-se nesta alteração da Lei e obteve o acordo unânime dos restantes partidos na Assembleia Legislativa e na Assembleia da República. Perante um retrocesso, cujo Presidente da República assumiu a sua correção em conjunto com o Presidente da Assembleia da República, eis que o PS, por motivos políticos e não legais, quebrou a unanimidade e deitou por água abaixo o voto antecipado em mobilidade e a paridade. Os milhares de madeirenses e os estudantes deslocados que poderiam votar em Portugal Continental e nos Açores, uma semana antes das eleições, não vão fazê-lo porque o PS não quis. Os madeirenses que, aqui na Madeira, precisassem de antecipar o voto uma semana, não vão fazê-lo porque o PS não quis. Grupo parlamentar do PSD
O partido salientou que a Madeira e o Porto Santo não vão ter os mesmos direitos de voto que os demais portugueses do restante território nacional "porque o PS não quis".
"Mais uma vez, o Partido Socialista demonstra a sua falta de palavra, de compromisso e de sensibilidade para com as questões relacionadas com a Madeira, penalizando o exercício democrático e o direito de voto de milhares de madeirenses", frisou.