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Regionais 2025 Madeira

"Não há erro grosseiro maior que impedir solução apadrinhada pelo Presidente da República"

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Foto Arquivo/ASPRESS

Para o PSD/M “não há erro grosseiro maior” que o PS “impedir” uma solução apadrinhada pelo presidente da República no sentido de reparar o ‘lapso técnico’, repondo a razão da medida aprovada por consenso tanto na Assembleia Legislativa da Madeira como na Assembleia da República. Jaime Filipe Ramos, líder parlamentar do PSD/M, considera “gravíssima” a decisão dos socialistas.

“Não há erro grosseiro maior do que agora impedir uma solução que o próprio presidente da República estava a apadrinhar e a tentar resolver que, como sabemos, do ponto de vista constitucional deve ser bem melhor que o deputado Miguel Iglésias e outros comparsas do PS”, começou por reagir. Mais ainda quando “o próprio presidente da República está a tentar resolver um problema que foi criado provavelmente por terceiros, é estranho que o PS agora queira atrapalhar ainda mais aquilo que era uma solução e que a nosso ver vinha apenas repor uma justiça nesta lei eleitoral”, sublinha.

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O deputado socialista eleito pela Madeira à Assembleia da República, José Miguel Iglésias, justifica o 'chumbo' do PS à medida de resolução do imbróglio legislativo que impede que os madeirenses votem em mobilidade e as listas candidatas às próximas eleições de 23 de Março tenham, necessariamente, que cumprir a paridade entre homens e mulheres, como uma correcção que seria "ilegal e inconstitucional".

Em causa o 'chumbo' do PS à medida de resolução do imbróglio legislativo que impede que os madeirenses votem em mobilidade e as listas candidatas às próximas eleições de 23 de Março tenham, necessariamente, que cumprir a paridade entre homens e mulheres, como uma correcção que além de “erro político grosseiro”, seria "ilegal e inconstitucional", justificou Miguel Iglésias, deputado socialista eleito pela Madeira à Assembleia da República.

Jaime Filipe Ramos recorda que “desde o princípio, quer o PSD e os restante partidos que acompanharam, havia um consenso de entrar em vigor nas próximas eleições a lei da paridade e a mobilidade no voto antecipado. Isso era fundamental para que um conjunto de jovens, um conjunto de pessoas que não podem votar [a 23 Março] e terem a opção de na semana anterior às próprias eleições poderem votar, ser assente que isso seria uma realidade para as próximas eleições regionais. Esse princípio foi sempre válido ao longo do tempo, foi isso que levou na Assembleia da República uma votação em tempo recorde, à publicação, e depois parece, depois de uma situação que até o próprio presidente da República admitiu que poderia resolver e que poderia corrigir, estranhamos que o PS viole esse princípio. Um princípio que pudesse aplicar-se às próximas eleições com o direito de voto antecipado em mobilidade e da paridade. E esta questão que para nós é gravíssima, porque o PS não só impede que estas pessoas possam votar, impede que os madeirenses estejam com os mesmos direitos, com as mesmas capacidades, as mesmas condições de votar como outros portugueses noutros actos eleitorais, como também parece vem gabar-se de impedir tal facto e fazendo que os madeirenses voltem para trás novamente. Isso é grave e é grave porque viola tudo aquilo que desde o princípio ficou assente, que foi haver unanimidade, consenso numa matéria que é urgente esteja em vigor para as regiões autónomas”, fundamentou.

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