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Madeira

Preço da habitação na Madeira escala para 2.327 euros/m2

É um novo máximo no 3.º trimestre de 2024, com crescimento de 10,4"% face ao 3.º trimestre de 2023 e 11,9% face ao 2.º trimestre de 2024

Foto Arquivo/Aspress
Foto Arquivo/Aspress

Sem qualquer surpresa, os dados sobre os preços na habitação a nível local, divulgados esta manhã pelo INE, revelam que a Madeira continua a acompanhar as principais regiões do país no que toca ao custo por metro quadrado na compra de casa. No final do 3.º trimestre, atingiu-se novo máximo de 2.327 euros/m2, o que representa um aumento de 10,4% face ao trimestre homólogo de 2023 e mais 11,9% face ao período anterior (2.º trimestre de 2024).

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, "no 3.º trimestre de 2024, o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 1.819 €/m2, na sequência de uma taxa de variação de 10,8% em relação ao 3.º trimestre de 2023 (6,6% no trimestre anterior)", o que significa que, apesar de em ligeira diferença negativa em termos homólogos, é compensado com o crescimento que se havia verificado no trimestre anterior (+8,6%). "O preço mediano da habitação aumentou, em relação ao período homólogo de 2023, em 22 das 26 sub-regiões NUTS III, destacando-se a sub-região Alto Alentejo com o maior crescimento (26,3%)". salienta o INE.

De referir que "as cinco sub-regiões com preços medianos da habitação mais elevados – Grande Lisboa, Algarve, Região Autónoma da Madeira, Península de Setúbal e Área Metropolitana do Porto – apresentaram também os valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador (território nacional e estrangeiro). Nas sub-regiões Grande Lisboa e Área Metropolitana do Porto, o preço mediano (€/m2) das transações efetuadas por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro superou, respetivamente em 63,3% e 54,2%, o preço das transações por compradores com domicílio fiscal em território nacional", sendo que na Madeira os compradores estrangeiros pagaram, em média, mais 531 euros por metro quadrado (2.820 euros/m2, contra 2.289 euros/m2 face aos compradores residentes na Região).

No período em causa, as casas mais caras (3.º quartil ou 20% mais dispendiosas) podem custar, em média, 3.167 euros/m2, enquanto as mais baratas (1.º quartil ou as 20% mais em conta) podem ficar por 1.367 euros/m2, ou seja bem menos de 50% mais baratas.

Funchal, como também tem sido habitual, distancia-se dos preços médios, atingindo, inclusive, novo máximo com 2.909 euros/m2, embora a um crescimento menos acelerado face à média regional, 9,1% em relação ao 3.º trimestre de 2023 e 6,5% face ao trimestre anterior.

A propósito da capital madeirense, o INE salienta esta constatação: "No período de 12 meses de Outubro de 2023 a Setembro de 2024, Lisboa registou o preço mediano da habitação mais elevado, entre os 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador: 4.130 €/m2 por compradores do território nacional e 5.836 €/m2 por compradores com domicílio fiscal no estrangeiro. Para além de Lisboa, também Cascais e Porto registaram, simultaneamente, preços medianos de alojamentos familiares superiores a 2.500 €/m2 em transações envolvendo compradores com domicílio fiscal em território nacional e superiores a 3.500 €/m2 por compradores no estrangeiro."

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Ou seja, Funchal subiu duas posições no ranking das cidades mais caras do país, uma vez que no 2.º trimestre de 2024 ocupava a 11.ª posição e no 3.º trimestre passa a ser a 9.ª cidade mais cara.

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