DNOTICIAS.PT
PUB Advertisement
PUB
Regionais 2025 Madeira

Iniciativa Liberal critica partidos que impediram voto em mobilidade e antecipado na Madeira

Partido lamento que a nova Lei Eleitoral não seja aplicadas nas próximas Eleições Regionais

None

A Iniciativa Liberal Madeira vem criticar a "falta de unanimidade" dos partidos que aprovaram a alteração à Lei Eleitoral da Madeira e que agora impedem a sua aplicação nas Eleições Regionais de Março.

O voto em mobilidade e antecipado para as eleições para a Assembleia da República e para a Assembleia Legislativa dos Açores é possível desde o ano de 2020. "Desde então, os Madeirenses foram privados de votar desta forma nas duas últimas eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira", recorda o partido.

PUB

Por proposta da IL Madeira, a Assembleia Legislativa da Madeira aprovou, "a tarde e a más horas", a necessária alteração à lei eleitoral, que foi confirmada, por unanimidade, pela Assembleia da República.

Por negligência e "lapso" dos órgãos do Estado, esta alteração não foi publicada a tempo e horas. Por falta de unanimidade dos mesmos partidos que aprovaram esta alteração, não será possível remediar a situação e aplicar a nova lei eleitoral nas Eleições Regionais de Março. Perante este cenário, a IL Madeira quer saber quem é o responsável, adiantando, desde já, as seguintes alternativas: o PSD-M, que, na Assembleia Legislativa, impediu a alteração da lei durante 4 anos? Marcelo Rebelo de Sousa e Luís Montenegro, que descuraram os prazos aplicáveis? Miguel Albuquerque, que rejeitou, de imediato, o adiantamento das eleições? O PS, que recusou a solução apresentada pelo Presidente da República, desferindo a estocada final nas legítimas aspirações dos Madeirenses? Será que os dois partidos mais votados têm medo das consequências do voto, maioritariamente jovem, distante e livre da realidade regional? Gonçalo Maia Camelo, coordenador da Iniciativa Liberal Madeira

A IL Madeira considera que, seja quem for o responsável, o que se passou desde 2020 até agora é "uma vergonha e uma violação grosseira" dos direitos e interesses dos Madeirenses que estudam e trabalham fora da Região, e que vão ser impedidos de exercer o seu direito de voto pela terceira vez consecutiva.

"Mais uma vez, o Estado e os dois maiores partidos políticos não souberam servir os interesses dos Madeirenses. E estes vão, mais uma vez, pagar a factura. Uma democracia que não permite o voto, não é uma verdadeira democracia", concluiu Gonçalo Maia Camelo.

Podcasts

×