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Madeira

Chega culpa imigração islâmica pelo aumento nos maus-tratos animais

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O Chega aponta o aumento da imigração islâmica para Portugal como um dos factores responsáveis pelo crescimento nos maus-tratos animais, nomeadamente os associados aos abates religiosos.

Segundo o partido, os dados disponíveis revelam que, entre 2017 e 2021, foram abatidos 12 milhões de animais para consumo humano através de métodos religiosos, mas, só em 2023, esse número terá ultrapassado os 250 milhões, isto é, um aumento de quase 2.000%. O Chega acredita que os valores para 2024, que diz que já solicitou às entidades nacionais competentes, serão ainda mais elevados.

O partido explica que os abates religiosos, que seguem preceitos do método Halal, constituem maus-tratos aos animais e uma violação da legislação em vigor. O deputado Francisco Gomes, eleito pelo Chega-Madeira para a Assembleia da República, manifesta preocupação com a disseminação desta prática, sublinhando que "é inadmissível que, em pleno século XXI, continuemos a permitir o abate de animais sem insensibilização prévia, causando-lhes sofrimento extremo".

De acordo com o parlamentar, o método Halal difere substancialmente do método de abate convencional praticado em Portugal, pelo qual os animais são previamente dessensibilizados para que não sintam a sua própria morte. "No método Halal, os animais são degolados a sangue-frio e conscientes, o que configura um claro atentado contra o bem-estar animal e contra a legislação", acrescenta o parlamentar.

Actualmente, a legislação portuguesa e europeia prevê certas excepções para o abate religioso, permitindo que este ocorra sem a insensibilização prévia do animal, desde que realizado em estabelecimentos licenciados. Porém, o Chega defende que tais excepções devem ser abolidas.

Não podemos continuar a fechar os olhos a esta brutalidade em nome de uma alegada tolerância religiosa. A lei deve ser igual para todos e não pode permitir excepções que incentivam práticas cruéis e que nada têm a ver com a nossa matriz cultural. Se estão no nosso país, respeitem as nossas leis Francisco Gomes, deputado na Assembleia da República

O Chega promete intensificar o debate em torno dos abates religiosos, pressionando para a revogação das excepções que permitem aquela prática. "Não podemos ter dois pesos e duas medidas. Se Portugal tem regras para proteger os animais, estas devem ser aplicadas a todos, sem excepções", conclui Francisco Gomes, insistindo na necessidade de reforçar a fiscalização e alinhar a legislação com os princípios de bem-estar animal.

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