"Acesso à habitação na Madeira atingiu um ponto insustentável", diz Chega
Num comunicado enviado às redacções, Miguel Castro, presidente regional do Chega Madeira, garante que o acesso à habitação na Madeira atingiu "um ponto insustentável" e que a culpa é do do Governo regional, devido *a sua "inação e incompetência".
"A classe média e os jovens madeirenses estão reféns de um mercado inflacionado, sem qualquer resposta eficaz por parte de quem tem a responsabilidade de garantir que as famílias consigam ter uma casa digna. Enquanto os preços continuam a disparar, milhares de casais entre os 25 e os 40 anos veem-se obrigados a viver com os pais, sem condições para formar família e ter filhos. O resultado está à vista: a natalidade na Região continua a cair, agravando o futuro demográfico e económico da Madeira", aponta o líder partidário.
O partido diz não aceitar que esta realidade continue, defendendo medidas para reverter a situação, nomeadamente: "redução imediata do IVA na aquisição, remodelação ou construção da primeira habitação permanente e a criação de uma Bolsa de Terrenos para Habitação, disponibilizando Direitos de Superfície". Na visão do Chega estes são "passos essenciais para garantir que as famílias madeirenses possam ter um lar sem serem esmagadas por impostos e especulação."
"Sem acesso à habitação, os jovens são forçados a adiar a sua independência e a constituição de família, contribuindo para o declínio da natalidade na Região. O Governo falhou e continua a falhar, arrastando os madeirenses para um cenário insustentável. O tempo de desculpas acabou. O Chega-Madeira exige acção imediata para garantir que o direito à habitação deixe de ser apenas uma promessa e passe a ser uma realidade, assegurando um futuro digno para as famílias e para a Madeira", remata.