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Regionais 2025 Madeira

PAN denuncia abandono da floricultura e quer requalificação das estufas da Ponta do Sol

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O PAN considera que a Madeira está a perder um património "inestimável" por inércia do Governo Regional. Em causa está o "abandono da floricultura", uma vez que os produtores amadores não têm acesso a locais de formação, informação técnica ou qualquer tipo de apoio para se adaptarem aos desafios do presente.

Mónica Freitas lamenta o estado de abandono em que se encontram as estufas do Lugar de Baixo, no concelho da Ponta do Sol, tendo em conta que esse foi um dos maiores símbolos da floricultura madeirense e centro de décadas de investigação, congressos e divulgação. Actualmente, o espaço encontra-se degradado, com estufas quase no chão e um tanque de água em péssimas condições.

O partido indica que o estado dessas estufas coloca em risco as "colecções únicas de flores ali preservadas", mas também a segurança dos trabalhadores que continuam a desempenhar funções no local, "apesar da falta de condições básicas".

A antiga Secretaria de Agricultura tinha um projecto para requalificar o Lugar de Baixo e honrar a floricultura, uma das actividades mais tradicionais e icónicas da Madeira. Contudo, a actual Secretaria tem desvalorizado este sector ao deixar cair por completo aquele que poderia ser um verdadeiro polo de revitalização e inovação para a produção de flores na Região. Mónica Freitas

Nesse sentido, o partido defende a requalificação das estufas do Lugar de Baixo, transformando-as num espaço de apoio técnico, formação e inovação para os floricultores madeirenses, com especial atenção aos pequenos produtores que não têm actualmente condições dignas de produção. Por outro lado, a requalificação visaria a preservação das espécies locais e regionais, garantindo que a Madeira mantém o seu estatuto de “Ilha das Flores” perante o mundo.

Por isso, o PAN apela a mais apoios financeiros e técnicos aos floricultores, incentivos à produção sustentável e a criação de um programa regional de promoção das flores madeirenses, tanto no mercado interno como externo. "Só assim será possível preservar este sector, garantindo que ele continua a ser uma das maiores bandeiras culturais e económicas da Madeira", considera.

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