ADN quer solução para a impossibilidade de se adquirir bilhetes pré-comprados de autocarros
O ADN pretende que exista uma solução para a impossibilidade de, neste momento, se proceder à aquisição de bilhetes pré-comprados para serem utilizados na rede SIGA. Para o partido, a mobilidade está comprometida pelo facto da empresa não conseguir dar resposta a situações como esta.
No fundo, aponta o ADN, o utilizador é obrigado a adquirir um Passe Social ou comprar bilhete a bordo em detrimento dos habituais carregamentos de viagens. O partido mostra-se preocupado pelo facto desta situação poder arrastar-se por mais dois meses, "comprometendo a mobilidade da população e inflaccionando os seus custos diários, visto que entretanto todas os passageiros que necessitam de apanhar mais do que um autocarro para chegar ao seu destino ficam altamente penalizados, porque nos bilhetes pré-comprados havia um período de 45 minutos no qual era possível fazer o transbordo sem ter de pagar outro bilhete".
Matematicamente falando, uma situação que era possível ao custo de 1,35€ com a possibilidade de transbordo dentro do tempo de 45 minutos, mais 1,35€ no regresso usando a mesma forma custaria 2,70€, mas actualmente e durante os próximos meses, para quem não conseguiu carregar as viagens até final de Dezembro 2024, já não tem essa opção que agora passa a ter um custo equivalente a quatro bilhetes de bordo a 1,95€ cada, que dará um custo total de 7,80, ou seja, custa quase três vezes mais. Miguel Pita
Por outro lado, o ADN diz que este novo sistema também está a gerar "algumas dúvidas" junto dos motoristas, uma vez que não permite obter um extracto de vendas a bordo durante cada serviço.
O ADN propõe que, tendo em conta que apesar de estarem a ser instaladas as novas máquinas a bordo dos autocarros válidas para os utilizadores passarem os passes sociais ainda em vigor, os antigos validadores ainda lá existem, "logo deveria ser possível carregar viagens até à data de inicio do novo sistema gerido pela empresa TIIM, que supostamente tinha como missão de trabalhar com o apoio da Horários do Funchal, em articulação com a tutela das finanças e dos transportes terrestres, com o objectivo de desenvolver todos os procedimentos, assim como praticar os actos previstos nos contrato de «Concessão de serviço Público de transporte rodoviário de passageiros na RAM», algo que não está a ser realizado conforme previsto, prejudicando a população".