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Madeira

JPP está pronto “para assumir maiores responsabilidades e governar”

Élvio Sousa, secretário-geral, no encerramento do VI Congresso Nacional do JPP

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Foto: Hélder Santos/ASPRESS

O JPP está pronto “para assumir maiores responsabilidades e governar. Estamos preparados para ser alternativa aos 48 anos de vícios dos governos PSD”, assegura Élvio Sousa, secretário-geral do JPP, no encerramento do VI Congresso Nacional do Partido, que decorreu este fim-de-semana na Calheta.

Porque “planear o futuro da Região passa inquestionavelmente por preparar o futuro do JPP, como uma forte e credível alternativa para liderar os destinos da Região”, acusou o PSD de ser o único responsável pelo “momento político complexo” que a Região enfrenta.

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“A crise política começou no seio do PSD, e dos seus aliados. Existe uma grande falta de confiança, de credibilidade, de palavra e de competência neste governo que, como sabem, está fortemente indiciado por casos de alegada corrupção”, recordou.

Oportunidade para reafirmar que “o poder político pertence ao Povo nos termos da Constituição. E o Povo será sempre o supremo juiz deste desfecho”, referindo-se às eleições Regionais antecipadas que irão ocorrer a 23 de Março.

“Ao fim de 48 anos de governo de um mesmo partido, há uma necessidade imperiosa de preparar um novo e arejado governo com homens e mulheres do Povo. Homens e mulheres que conhecem e sentem os mesmos problemas que enfrentam as famílias”, reclama.

Oportunidade para afirmar que “existem três áreas fundamentais pelas quais um governo de feição reformista deverá orientar a sua actuação: mais habitação, melhor gestão da Saúde e implementação de todas as ferramentas de regulação para baixar o custo de vida”.

Razão para revelar o compromisso do JPP assente basicamente em “10 grandes medidas fundamentais”.

A começar pela “construção urgente de casas e apartamentos, a custos baixos”, seguida da necessidade de “reduzir as listas de espera na Saúde e garantir medicamentos a tempo e horas”.

“Baixar os impostos (IVA, IRS, IRC e o preço do gás) e apoiar as pequenas e médias empresas”, é outra das grandes medidas preconizadas. Assim como, “trazer de volta o ferry de passageiros e mercadorias”. Diz também ser “fundamental reduzir a composição do Governo e a despesa pública”, mas também “acautelar o subsídio de insularidade a todos os trabalhadores (público e privado) ” e “pagar um valor justo aos agricultores (banana, cana e uva) e de valorizar a criação de gado na serra de forma controlada e ordeira”.

Consta ainda no rol das medidas fundamentais do JPP “aumentar 150 euros nas reformas dos idosos (complemento regional) ” e “garantir um plano de obras públicas de relevância e de interesse para o desenvolvimento da Região”, assim como, “resolver as altas problemáticas através de uma rede de pequenas unidades de cuidados continuados, a partir de escolas ou edifícios públicos desactivados”, apontou.

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Outra das tónicas no discurso de encerramento do VI Congresso Nacional do JPP foi desmentir Miguel Albuquerque.

“Afirmar que as obras vão parar por falta de orçamento. Não é verdade! Há dinheiro e orçamento para as obras, para o hospital, para a saúde, para os lares, para os salários, para as reformas e para a habitação”, garante.

E porque “um partido autonomista não pode deixar de reforçar permanentemente a chama do Regionalismo e da Autonomia”, apontou que “a competitividade da Zona Franca não está assegurada; o novo regime de benefícios fiscais continua por aprovar. O Registo de Aeronaves não passou do plano das intenções e a Lei das Finanças Regionais está na gaveta”. Argumentos para concluir que “é um incontestável direito alcançar o estatuto de português sem discriminações e constitucionalizar os princípios descritos nos estatutos das regiões autónomas”, defendeu.

Mais ainda ao considerar que “a Autonomia estagnou. Está sem chama, sem alma. Está igualmente capturada por um grupo que governa para a manutenção do poder, e que ao não permitir que haja internamente liberdade de actuação, limitará toda e qualquer intenção reformista”, advertiu.

Terminou a intervenção reafirmando que “o JPP é um partido popular e democrata que não deve perder a sua raiz popular e aburguesar-se”. Indiferente a rótulos de esquerda ou de direita, Élvio Sousa concluiu que “está na hora de dar força ao partido madeirense. Um partido da Madeira e da Autonomia” concretizou.

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Orlando Drumond , 26 Janeiro 2025 - 11:20

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