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Madeira

Eduardo Jesus diz que Churchill é uma “lição do acreditar”

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Foto Hélder Santos/ASPRESS

Eduardo Jesus quis relevar a atitude de Winston Churchill, bem como a sua coragem, o não temer e o não se acobardar, porque “é preciso acreditar”. Destacou que a sua visão ia muito além da táctica, querendo sempre mais para o seu povo, a “nobre missão da política”.

O governante falava na abertura da 3.ª edição das Conferências do Atlântico, que decorre no Museu da Imprensa da Madeira, em Câmara de Lobos. Esta é tida como uma forma de aproximar a Madeira de Winston Churchill, dada a importância que a Região teve para o político.

A capacidade de resistência de Churchill mereceu também algumas palavras, pois fica como uma lição. O político fica como uma referência para a sociedade, com um contributo incrível para a União Europeia. O equilíbrio pressupõe colocar-se no lugar do outro e é isso que Churchill ensinou.

Segurança, fragmentação política e autonomia estratégica são desafios actuais

O presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos traçou três grandes desafios: segurança, fragmentação política e autonomia estratégica da Europa.

O secretário regional da Economia, Turismo e Cultura destacou que o tema desta conferência conta com um conjunto de reconhecidas personalidades.

O governante frisou a importância da democracia e a liberdade como valor central.

Quanto à realidade actual, a afirmação dos movimentos radicais e o enfraquecimento das instituições democráticas, levadas também pela desinformação, geram preocupação. Há então a obrigação de promover a investigação e o debate, tendo como referência e vida e a obra de Winston Churchill, pelo que a conferência que hoje decorre pode contribuir para uma consciência colectiva mais bem preparada.

“Esta conferência é um acto de elevada cidadania”, disse, não sem antes referir que a exposição on-line que celebra o aniversário da visita de Churchill à Madeira há 75 anos. Está disponível no site do Churchill Archives Centre. Entre os destaques da exposição está um telegrama da família de Churchill que descreve a Madeira como um destino "pintável" e "florido", entre outros adjectivos positivos sobre esta visita.