Horários do Funchal reconhece "constrangimentos" com a paralisação de "102" trabalhadores
Sindicato, por sua vez, fala em adesão de "200 motoristas"
SNMOT e Administração da Horários do Funchal reúnem-se amanhã
A Horários do Funchal reconhece que o Plenário de Trabalhadores convocado pelo SNMOT - Sindicato Nacional de Motoristas e Outros Trabalhadores causou "constrangimentos na oferta programada de viagens" entre as 11 e as 14h30 desta terça-feira, 21 de Janeiro.
Ao DIÁRIO, o Conselho de Administração da empresa pública aponta para uma adesão à paralisação de "102 trabalhadores", afectando "103 viagens".
"A participação dos trabalhadores no referido plenário constitui um direito legítimo, devidamente consagrado na legislação laboral", destaca a Horários do Funchal, lamentando "profundamente os transtornos causados aos clientes, apelando à compreensão perante as circunstâncias apresentadas".
Esclarece-se que, desde ontem, a Horários do Funchal tomou diligências no sentido de informar os seus clientes acerca dos possíveis impactos no serviço, nomeadamente através de nota de imprensa e comunicações na rede social Facebook, onde foram disponibilizadas, no dia de hoje, atualizações sobre as carreiras em funcionamento durante o período de plenário. Horários do Funchal
O vice-presidente do SNMOT - Sindicato Nacional de Motoristas e Outros Trabalhadores, Manuel Oliveira, falava num "tremendo impacto" do Plenário de Trabalhadores da Horários do Funchal, indicando a paralisação de "200 motoristas, o que significa menos 200 autocarros a circular."
Sindicato fala em Plenário de Trabalhadores na Horários do Funchal com "tremendo impacto"
Terão aderido à paralisação "200 motoristas"
O Plenário de Trabalhadores ocorreu na sequência da reinvindicação da redução do horário de trabalho para as 35 horas semanais, assim como a correcção das actualizações salariais para o corrente ano, com base no aumento do salário mínimo regional de 7,6%.