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Musk manifesta apoio a ativista de extrema-direita detido no Reino Unido

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Foto Frederic J. BROWN / AFP

O bilionário Elon Musk atacou hoje as autoridades britânicas e o primeiro-ministro Keir Starmer numa série de mensagens na rede social X em que apela à libertação do ativista de extrema-direita Tommy Robinson.

Musk, o homem mais rico do mundo e próximo do Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, visou especialmente o Governo de Keir Starmer, acusando-o de liderar "um estado policial tirânico".

Tommy Robinson foi condenado, no final de outubro, a 18 meses de prisão por violar uma decisão judicial de 2021 que o proibia de repetir comentários difamatórios contra um refugiado sírio.

Hoje, Elon Musk deu o seu apoio ao ativista de extrema-direita, escrevendo na sua plataforma X "libertem o Tommy Robinson!"

"Porque é que Tommy Robinson está em confinamento solitário por dizer a verdade?", questionou ainda o multimilionário.

Robinson, uma figura emblemática da extrema-direita britânica, fundou em 2009 a Liga da Defesa Inglesa, um movimento anti-imigração e anti-muçulmano, tendo já sido condenado em diversas ocasiões, nomeadamente por perturbação da ordem pública.

Os apelos de Musk para a libertação de Tommy Robinson foram ecoados por figuras de extrema-direita fora do Reino Unido, como o líder do Partido da Liberdade Holandês (PPV), Geert Wilders.

O Governo britânico não é o único alvo do multimilionário norte-americano, que recentemente demonstrou um forte apoio ao partido de extrema-direita AfD na Alemanha.

A oposição conservadora está também preocupada com as ligações de Musk ao partido anti-imigração Reform UK, cujo líder Nigel Farage se encontrou recentemente na Florida, nos Estados Unidos.