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Expectativas para 2025

O ano que agora se inicia transporta a nível internacional uma situação instável com desfecho incerto

O início de um novo ano é o virar de uma página, é um momento cheio de simbolismo, num misto de nostalgia e expectativa que utilizamos para fazer o balanço sobre os principais acontecimentos do ano transato, aproveitando o instante para renovar a esperança e perspetivar o futuro, definindo novas metas para seguir em frente com determinação e confiança.

O ano que agora se inicia transporta a nível internacional uma situação instável com desfecho incerto, onde o diálogo entre países tende a endurecer e a degradar-se, ganhando terreno o discurso belicista tornando difícil a resolução de conflitos com maior expressão, a guerra na Ucrânia, o conflito no Médio Oriente, e em vários países de África, onde as populações veem os seus bens destruídos e as economias dizimadas com impacto no aumento do número de pobres e das desigualdades.

Noutro plano, temos logo em janeiro a tomada de posse do presidente da Venezuela para um mandato de seis anos, depois de umas eleições que não foram reconhecidas por grande parte da comunidade internacional e a partir do dia 20 a tomada de posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, quatro anos depois do assalto ao capitólio, para exercer um segundo mandato num horizonte de incerteza e muita expectativa.

Na cena internacional assistiremos a eleições em vários países da américa latina, realce para a Europa que deixou de ser uma referência de estabilidade, segurança e prosperidade, as duas principais economias europeias passam por momentos periclitantes, aguardando-se o rumo das eleições antecipadas na Alemanha onde emergem partidos radicais de extrema-direita, numa economia que passa por dificuldades e as sucessivas crises políticas em nada contribuem para a sua recuperação.

Para o mês de junho no Canada está prevista a reunião dos líderes das principais economias industrializadas do mundo, num contexto internacional com várias guerras em curso e em plena crise política e económica os sete países mais industrializados do mundo enfrentam uma forte concorrência liderada pela China e pelos países do seu âmbito de influência.

Entre outros acontecimentos que sucederão durante o novo ano, está a preservação da nossa “casa comum” para as próximas gerações é um dos principais desafios da humanidade, assim de 11 a 21 de novembro de 2025 acontecerá no Brasil a 30ª cimeira do clima numa iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), que depois do frágil acordo de Baku vai procurar continuar a influenciar os países mais ricos a contribuírem para um combate mais eficaz às alterações climáticas.

A nível nacional com o Orçamento de Estado aprovado, o governo assinou acordos com representantes de vários setores profissionais e parceiros sociais, destacando-se pela abrangência do seu conteúdo a Assinatura do Acordo Plurianual 2025 -2028 referente à valorização dos trabalhadores da Administração Pública, tendo como objetivo criar melhores condições de trabalho, motivar os profissionais e tornar os serviços públicos mais eficiente, princípios consensuais entre todos os intervenientes que se repetem anualmente mas sem resultados visíveis nas várias áreas da governação onde se notam sinais pouco animadores de mudança.