Albuquerque "não terá o apoio do Chega" em caso de maioria relativa
Garantia é deixada por Miguel Castro, que critica "manobras" políticas do presidente do Governo
Miguel Castro reiterou, hoje, que, caso Miguel Albuquerque vença as Regionais de 23 de Março, por maioria relativa, "não terá o apoio do Chega".
O dirigente partidário regional pretendia, assim, demarcar-se da tentativa do presidente do Governo Regional de "associar o Chega, um partido de direita conservador, às forças de esquerda".
A estratégia de Albuquerque é clara: ao tentar colar o Chega à esquerda, esconde quem realmente se deitou com o PS e outras forças de esquerda. É o seu próprio partido que, na governação central, tem pactuado com estas alianças, e não o Chega Miguel Castro
"Esta tentativa de misturar ideologias opostas é um reflexo do seu receio de perder o poder", vinca Miguel Castro.
O que os madeirenses têm de perceber que Miguel Albuquerque é a única ameaça a uma governação de direita, pois o facto de estar a disparar em todas as direcções denota bem a sua falta de confiança. Ou consegue maioria absoluta com outras forças partidárias ou manda o PSD para fora da governação, pois com o Chega, com toda a certeza, não irá contar! Miguel Castro
O político conservador critica também o JPP, acusando aquele partido de "falta de coerência".
Continua a culpar o Chega pelo rumo desta governação, esquecendo-se que o Chega apresentou a moção de censura com quatro deputados, algo que o JPP, com nove deputados, não conseguiu fazer Miguel Castro
O líder do Chega recorda ainda que “foi o JPP quem, depois das últimas eleições, formou uma aliança com o PS e, em pouco tempo, se ‘divorciou’, quando viu que estava a trair a confiança dos seus eleitores. Tudo para chegar ao poder".
O JPP fala, mas nunca teve coragem para agir e meter uma moção de censura, para que os madeirenses se libertassem desta mancha na Madeira chamada de corrupção. O Chega não compactua com este tipo de jogos políticos Miguel Castro