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Madeira

Manuel António Correia diz que Albuquerque faz "grave violação dos estatutos do PSD-Madeira"

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Face à notícia dada em primeira mão pelo DIÁRIO, que faz manchete na edição impressa de hoje, de que há uma recusa, após 25 dias desde a entrada, ao pedido de Congresso Extraordinário do PSD-Madeira, e "apesar de não ter sido oficialmente informado", Manuel António Correia veio hoje dizer, através de comunicado: "Estamos perante um desrespeito grosseiro e mais uma afronta aos militantes do PSD".

"Este é um golpe palaciano de baixo nível, que procura condicionar a liberdade e os direitos dos militantes do PSD-Madeira", refere em comunicado. 

O ex-governante afirma que "quem decidiu este processo foi o presidente do partido, numa grave violação dos estatutos do PSD-Madeira".

"De facto, este ainda não conhecia o requerimento e já dizia publicamente que não haveria congresso, num evidente desrespeito pelos órgãos competentes", acrescenta. 

"24 dias para verificar assinaturas?", questiona e prossegue: "Esse trabalho faz-se em meia hora. É um exemplo de opacidade e, se fosse verdadeiro, a evidência da incompetência de uma estrutura que demora 24 dias para fazer um trabalho básico. Da mesma forma, é ilegítimo invocar falta de pagamento de quotas pelos subscritores, até porque como é conhecimento público, nos dias anteriores à entrega, fecharam a sede do partido, negaram informação e impediram o pagamento de quotas. Isto não é sério e, mais uma vez, constitui desrespeito pelos militantes". 

Ainda assim, temos a certeza de que, dos 540 subscritores, mais de 300 daqueles têm quotas pagas e exigimos que o partido faça prova da inexistência de 300 assinaturas nessa condição".  Manuel António Correia

No seu entender, "esta situação é o reflexo de um PSD-Madeira capturado por uma oligarquia, que, além de desrespeitar e mostrar medo dos militantes, se encontra ao serviço de um presidente que se agarra ao poder mesmo contra a vontade da maioria". 

Diz ainda que "este pedido de Congresso Extraordinário não foi feito por um 'freguês', como ofensivamente afirmou o ainda presidente". Tal como afirmou, "a decisão é que foi feita à vontade de um 'freguês'".

Foram 540 militantes que, juntos, representam muitos outros, dentro e fora do partido. Esses militantes existem, pensam, querem o melhor para o partido e para a Madeira e não são eliminados por pressões ou decisões de burocratas protetores de um poder com medo de eleições e dos eleitores. As atitudes de desrespeito para com os militantes têm consequências políticas".  Manuel António Correia

E concluiu: "Em conformidade, nos próximos dias faremos contactos directos com os militantes para definir com os mesmos como reagir a toda esta situação, tendo presente a necessidade de continuar a lutar por um partido e, acima de tudo, uma Região mais transparente, democrática e orientada para o bem-comum". 

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