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Madeira

CDS defende que prioridade da governação deve ser a justiça social

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O CDS defendeu, esta manhã, em conferência de imprensa, que o executivo que vier a governar a Madeira deve ter como uma grande prioridade a justiça social, através de uma melhor distribuição da riqueza criada por empresas e trabalhadores. 

José Manuel Rodrigues frisou que "o crescimento económico só tem sentido se representar melhor desenvolvimento social" e aponta que "de pouco vale, apresentar grandes aumentos do PIB e da economia se isso não se traduzir em melhoria da qualidade de vida das pessoas e das famílias".

O partido considera que, apesar da Madeira ter registado bons índices de crescimento económico, a riqueza criada não tem sido distribuída de forma socialmente justa e faltam apoios significativos à população mais velha, mas também aos jovens que estão a começar a sua vida no trabalho.

"O último grande estudo sobre a pobreza em Portugal e as estatísticas oficiais referem que a Madeira continua a ser uma das mais pobres regiões do país, com mais de um quinto da população a viver com menos de 632 euros, há 17 mil pessoas que trabalham e o seu ordenado não dá para as despesas mensais e os salários e as pensões são inferiores à média do país", lembrou o presidente do CDS-PP Madeira.

Nesse sentido, o partido reafirma a necessidade de reduzir os impostos directos e indirectos para o máximo permitido pela Lei de Finanças das Regiões Autónomas; majorar o IRS Jovem; valorizar os salários, em particular os da classe média e os dos jovens; controlar e reduzir a inflação, a mais alta do país; baixar o custo de vida; aumentar o Complemento Regional para os Idosos de baixas pensões; e estender aos trabalhadores dos sectores privado e social o subsídio de insularidade, já pago aos funcionários públicos.

"Não podemos manter na Madeira este nível de desigualdades sociais, demonstrado pelos números, que põe em causa a harmonia e a paz social na nossa terra", considera José Manuel Rodrigues.