ADN reforça posição contra a imigração ilegal
O ADN questiona as autoridades regionais sobre as medidas que têm sido tomadas para combater a imigração ilegal, nomeadamente após a extinção do SEF. O partido afirma que pouco se sabe sobre "como é controlado o fluxo de entrada de imigrantes, assim como em que condições eles cá se encontram a viver.".
O partido defende uma imigração controlada, que só permita permanecer na Região "quem não cometer crimes e souber respeitar a nossa cultura, religião, tradições, valores e apresente um registo criminal limpo do seu País de origem". Esta é uma forma do partido reforçar a sua posição contra a imigração ilegal, "que muitas vezes contribui para o agravamento de problemas sociais e para a exploração de pessoas em condições desumanas".
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Defendemos políticas migratórias rigorosas e justas, que protejam a soberania regional, que promovam a integração apenas daqueles que entram na RAM de forma legal e respeitando as nossas leis", explica Miguel Pita através de comunicado. Apesar disso, diz não se rever em
acções ou discursos extremistas. "A nossa
abordagem baseia-se no respeito pelos direitos humanos, na busca de soluções equilibradas e no diálogo como ferramenta para resolver os desafios da imigração e da segurança pública. Acreditamos que é possível combater a imigração ilegal e apoiar as autoridades sem recorrer a discursos de ódio ou extremismos", aponta.
O ADN alerta ainda para o aparecimento de um grupo, em Portugal continental, denominado 'Grupo Partido Socialista do Bangladesch', que engloba cidadãos da Ásia, Nepal, Paquistão, Malásia e Coreia do Sul. "É necessário e urgente usar o nosso factor autonómico regional de forma a não permitir tais facilidades a quem entra na RAM na qualidade de imigrante e que no futuro possam vir a ser um problema para a nossa sociedade", considera Miguel Pita.
" O ADN-Madeira apela à união da comunidade em torno destes valores e reafirmamos a nossa determinação em defender políticas que assegurem a ordem, o respeito pela lei e o bem-estar de todos os madeirenses e porto-santenses", termina.