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Forças Armadas portuguesas aderem a programa dos EUA que prevê exercícios conjuntos

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Foto Shutterstock

Portugal aderiu a um programa dos Estados Unidos da América no âmbito da segurança e Defesa que prevê a realização de exercícios conjuntos e partilha de conhecimentos especializados em resposta a catástrofes, anunciou esta segunda-feira o Governo.

Em comunicado, o Ministério da Defesa Nacional adianta que Portugal aderiu ao "U.S. National Guard Bureau's State Partnership Program", um programa da Guarda Nacional dos EUA, com o objetivo de "reforçar as relações bilaterais dos dois países aliados".

Criado em 1993, este programa dedica-se à "promoção da cooperação internacional no domínio da segurança e da defesa, através dos seus 105 parceiros, em 115 países" e abrange domínios militares, governamentais, económicos e sociais, de acordo com o executivo.

Este programa prevê a realização de exercícios conjuntos, envolvendo as Forças Armadas nacionais, a partilha de conhecimentos especializados em resposta a catástrofes e "esforços colaborativos na abordagem dos desafios de segurança e defesa mútuos".

O Governo refere que esta parceria "vai reforçar a cooperação militar, intensificando os laços diplomáticos e culturais entre os Estados Unidos e Portugal".

A cerimónia que assinala a adesão de Portugal a este programa vai decorrer esta terça-feira, no Ministério da Defesa Nacional, em Lisboa, com a presença do ministro da Defesa, Nuno Melo, e a Embaixadora dos Estados Unidos da América em Portugal, Randi Charno Levine.

Portugal e Estados Unidos da América estão entre os países fundadores da NATO que em 04 de abril de 1949 assinaram, em Washington, o Tratado do Atlântico Norte.

Os restantes países fundadores são Bélgica, Canadá, Dinamarca, França, Países Baixos, Islândia, Itália, Luxemburgo, Noruega e Reino Unido.