"Instrumentalização política da PSP põe em causa a democracia", diz Rubina Leal
Vice-presidente da Assembleia Legislativa Regional recebeu em audiência a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia
A vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira manifestou, hoje, a “solidariedade e a confiança em todos os agentes da Polícia de Segurança Pública, regional e nacional”. A propósito das manifestações realizadas este fim-de-semana em Lisboa, Rubina Leal considera tratar-se de “uma instrumentalização política que não deveria estar a acontecer e que põe em causa a democracia portuguesa”. Isso mesmo vez questão de transmitir durante a audiência concedida à Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP).
Os dirigentes sindicais foram ao Parlamento madeirense apresentar “um conjunto de problemas que são transversais a todo o país” para os quais pedem a atenção dos governantes. Paulo Santos, presidente da ASPP, apontou, no caso da Região, “a insularidade, o reduzido efectivo e as condições de trabalho” como os assuntos prementes que urgem resolver".
Por outro lado, elogiaram a postura do Governo Regional nos apoios concedidos “na doença, nos medicamentos, e na frota automóvel”, atitudes que os dirigentes sindicais gostariam de ver replicadas pelo Governo central.
A Associação Sindical dos Profissionais de Polícia tem mais de 7 mil associados. No dia 22 de Janeiro vão ser eleitos os Corpos Gerentes da ASPP/PSP para o quadriénio 2025/2029. Paulo Santos lidera a lista única e hoje fez um diagnóstico da realidade laboral dos profissionais de segurança pública, através do contacto com os associados e da visita ao Comando Regional da PSP.
Por seu turno, a vice-presidente da Assembleia Legislativa da Madeira prometeu exercer uma magistratura de influência no “reconhecimento e valorização do papel que têm todos os agentes na segurança regional e na segurança nacional”.
Rubina Leal enalteceu ainda a “sensibilidade da ASPP para as questões regionais que devem ser atendidas”. Entre elas estão a criação de um “subsídio de insularidade para os agentes da PSP e reforço do número de polícias na Madeira”.