Inflação na Madeira reforça estabilidade nos 3,3%
Com excepção dos primeiros dois meses, 2024 manteve-se sempre na fasquia dos 3,6% e 3,2%
No ano que ainda agora terminou, "a variação média registada pelo Índice de Preços no Consumidor (IPC) nos últimos doze meses – Total Geral – foi de 3,3%, inferior em 1,7 pontos percentuais (p.p.) ao registado no ano precedente (5,0%)", informa hoje a Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM).
Com a excepção dos primeiros dois meses, 2024 manteve-se sempre na fasquia dos 3,6% e 3,2%, sendo que nos últimos 9 meses, desde Abril, fixou-se mesmo na média dos já referidos 3,3%.
Nas contas do final de Dezembro, "o indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, apresentou uma taxa de 3,7%, inferior em 1,4 p.p. ao observado no ano de 2023 (5,1%)", realça, sendo que "os bens registaram uma taxa de 1,9% e os serviços de 5,3% (5,1% e 4,7% em 2023, respectivamente)".
Como também já vem sendo hábito, "as classes 'Restaurantes e Hotéis' (8,5%), 'Comunicações' (6,5%)" e , desta feita, também a "'Habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis' (4,2%) registaram os maiores aumentos. A classe do 'Vestuário e calçado' (-1,3%) foi a única a observar uma variação negativa", frisa a DREM.
Já no País, "o IPC registou uma taxa de variação média de 2,4%, o que representa uma diminuição de 1,9 p.p. em relação ao ano anterior (4,3%)", mantendo a Madeira, a taxa de inflação mais alta das regiões portuguesas.
Já a variação homóloga de preços do último mês de 2024, comparado com o mesmo mês de 2023, "foi de 4,0% (3,0% no País), +0,9 p.p. face a mês anterior (3,1%)", enquanto que "a nível mensal, a variação dos preços, nesse último mês, "foi de 0,9% (-0,2% no mês anterior). A nível nacional, esta taxa foi de 0,1% (-0,2% no mês precedente)", acrescenta.
Por fim, salienta que em Dezembro de 2024 "o valor médio das rendas de habitação por metro quadrado de área útil, na Região, apresentou uma variação mensal de 0,7% e de 8,2%, se comparado com mês homólogo (0,6% e 7,6% no mês anterior, pela mesma ordem). Entre 2023 e 2024, as rendas subiram 7,1%", conclui.