Comissão Regional do PS/M ratifica directas a 31 de Janeiro e Congresso a 22 e 23 de Fevereiro
Paulo Cafôfo acusa Carlos Pereira de “só querer prejudicar o partido”
A Comissão Regional do PS Madeira, reunida esta manhã num hotel do Funchal, aprovou “por larga maioria” a realização de eleições a 31 de Janeiro e o Congresso a 22 e 23 de Fevereiro, relevou Paulo Cafôfo, presidente dos socialistas madeirenses.
Líder regional e recandidato à presidência do PS/M destacou a “grande adesão dos militantes” na Comissão Regional, “o que significa que o partido está mobilizado e para tratar de assunto tão importante como é a marcação de eleições internas e a realização do nosso Congresso”.
Pese embora os prazos apertados face ao actual contexto político, ditado pela provável convocação de eleições Regionais na segunda metade de Março, Paulo Cafôfo considera que ainda assim “estão criadas as condições para que o futuro presidente do partido – Paulo Cafôfo volta a ser candidato – tenha todas as condições para ser ganhador numas eleições decisivas para a Região, onde é preciso estabilidade e compromisso”.
Oportunidade para voltar a criticar o líder do PSD/M e presidente do Governo Regional, ao salientar que ao contrário de Miguel Albuquerque, “que tem medo” de ir a eleições internas (PSD/M), “não tenho medo de me submeter com humildade à votação e à decisão dos militantes do meu partido”, salientou.
Criticas também dirigidas ao ‘adversário’ socialista Carlos Pereira. Desde logo para dar nota que o deputado madeirense na Assembleia da República “já sabia muito bem quais eram os prazos” face ao contexto político, criticando-o pelo recuo ao desafio lançado pelo próprio de eleições internas no PS/M. “Num dia quer avançar, no outro dia - quando se lança a oportunidade - não avança. Portanto, ficou claro que as suas intenções continuam a ser só as de prejudicar o partido”, afirmou.
Ainda em jeito de recado a Carlos Pereira, Paulo Cafôfo diz que “não há nenhum militante que tenha o direito de pôr em causa a liderança do partido e depois, quando se dá a oportunidade de candidatar-se à liderança, não o faz”. Mas não apenas. Ainda relativamente à postura de Carlos Pereira, conclui que “não contribuiu absolutamente nada para a melhoria desses resultados, porque nunca participa em campanhas eleitorais nem em eventos nem em iniciativas do próprio partido, bem pelo contrário. Contribui para beneficiar os nossos adversários porque está continuamente a combater o Partido Socialista”, disse.