Albuquerque diz que madeirenses não aceitam "ambições tresloucadas e levianas"
Presidente do Governo Regional apela à estabilidade política nas suas redes sociais
O presidente do Governo Regional referiu, esta manhã, que "a Região Autónoma da Madeira apresenta hoje o momento mais sólido e consistente da sua economia". Numa longa publicação nas suas redes sociais, Miguel Albuquerque apela à estabilidade política por forma a "manter a confiança, os investimentos em curso e o crescimento económico".
"Os Madeirenses e Porto-Santenses dispensam crises, e desejam Paz social e sentido de responsabilidade de todos os decisores políticos. Não aceitam que as ambições tresloucadas e levianas de meia dúzia de indivíduos, ponham em causa os interesses essenciais da nossa comunidade e dos nossos concidadãos", indica o líder do executivo madeirense.
Na sua publicação, Albuquerque afiança que "é fácil destruir. Difícil é construir em cima das ruínas", apontando o dedo à "reprovação do Orçamento", à "injustificada queda do Governo" e à "convocação de novas eleições", indicando que "todos somos chamados a assumir responsabilidades relativamente ao nosso futuro".
O também presidente do PSD-M diz não ter dúvidas de que a Madeira "precisa de uma maioria política que assegure um Governo estável para quatro anos. Um Governo que continue a assegurar – como o nosso – o desenvolvimento integral e a prosperidade da nossa Região".
No seu texto, o presidente do Governo Regional indica que "a diminuição da dívida pública em mais de Mil Milhões de Euros, permitiu-nos maior introdução de liquidez na economia, com promoção do emprego e investimento". "Hoje, a rácio da Dívida em relação ao PIB, é inferior na Região, em comparação com Portugal ou com média da União Europeia", aponta, acrescentando que "o crescimento económico na RAM foi acima da média nacional: em 2023, RAM 4,5%; Portugal 2,5%; e em 2024, RAM 2,2%", dizendo ser "um orgulho para todos nós".
Quanto ao PIB da RAM, ultrapassou os 6,9 Mil Milhões de Euros em 2023; e em 2024 o PIB da RAM superou os 7,1 Mil Milhões de Euros, "um recorde histórico em termos de riqueza criada".
"Hoje, a economia regional dá emprego a mais de 126 mil trabalhadores – um número recorde de população ativa empregada – e a taxa de desemprego situa-se nos 5,7%; portanto abaixo da média do país, que é de 6,1%", aponta ainda, dizendo que "a remuneração média dos trabalhadores regionais aumentou este ano, cerca de 6% em relação a 2023, situando-se nos 1.440 Euros mensais e o salário mínimo regional será para este ano de 915 euros, o maior do País".