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Madeira

Madeira receptiva a acolher eventual nova vaga de luso-venezuelanos

Mais que solidariedade, Albuquerque garante todo o carinho e fraternidade

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Face à situação de indefinição política na Venezuela, que poderá degenerar no agudizar de nova crise, caso venha a ocorrer um novo movimento migratório, como o registado na última década, a Madeira está preparada para acolher novo êxodo de luso-venezuelanos.

Esta é pelo menos a garantia do presidente do Governo Regional.

“Se isso acontecer (movimento migratório) nós estamos receptivos, como sempre tivemos, para acolher os nossos concidadãos”.

Miguel Albuquerque aponta para o passado recente para lembrar que quando houve o “agudizar da crise, nós recebemos mais de 11 mil luso-venezuelanos. Demos todo o apoio a nível dos serviços. O necessário para integrá-los”, sublinhando que essa comunidade luso-venezuelana “está muito bem integrada na Madeira e veio contribuir para a dinamização da economia”.

Argumentos para assumir total abertura a eventual êxodo. “A nossa posição é a de acolher, se for caso disso, com todo o carinho e toda a fraternidade”, afirmou. Não faz por menos ao recordar que Portugal “foi um país de emigrantes”. No caso da Madeira arrisca mesmo dizer que “não há nenhuma família que não tenha no seu passado situações de emigração”.

Como tal, importa manter laços “de solidariedade e de humanidade”, concretizou.