E porque “a importância das forças de segurança é indesmentível”, Célia Pessegueiro abordou a construção da nova Esquadra da PSP da Ponta do Sol para dar nota que “a burocracia é mais lenta que a evolução dos preços da construção. O concurso público para a construção da nova Esquadra ficou deserto, ou seja, nenhuma empresa apresentou preço compatível com o proposto”, justificou.

Face ao impasse, admite que a solução passará por “aumentar o financiamento para esta obra para lançar novamente o concurso público”. Fez saber que “há o compromisso de uma reunião para breve em Lisboa com a nova Ministra da Administração Interna”, estando só a aguardar o seu agendamento.

Depois, e em jeito de balanço, a presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol recordou que “em 2017 quando assumimos os destinos da Ponta do Sol tínhamos 84 AL (Alojamento Local) e hoje temos 366 AL”.

Em número de camas, hotelaria e AL, quase quadruplicou nos últimos sete anos. Passou das pouco mais de 350 camas em 2017 para as actuais 1200 camas.

Apesar de ser o concelho mais pequeno da ilha, é o sexto em número de empresas (1564) e o segundo concelho que mais cresceu a nível populacional de 2021 para 2022 (2,2%).

Para Célia Pessegueiro “fixar pessoas no Concelho continua a ser uma prioridade”.

Elege como principal desafio “o acesso à habitação”, embora registe que “nunca se recuperou tantas casas como nos últimos 7 anos”. E em novas construções, “este ano, até ao mês de Julho, quase atingimos o número de processos urbanísticos de todo o ano passado”, destacou.