Governo vai duplicar a plataforma rodoviária entre a Ribeira Brava e a Ponta do Sol
Garantia do secretário Pedro Fino na sessão solene do Dia do Concelho da Ponta do Sol
Além de reafirmar o compromisso de concretizar a via expresso até aos Canhas, já no terreno, o Governo Regional promete “duplicar a plataforma rodoviária” entre a Ribeira Brava e a Ponta do Sol. “Irá reduzir o intenso tráfego que diariamente existe na Estrada do Lugar de Baixo”, justificou Pedro Fino, secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, na sessão solene comemorativa do Dia do Concelho da Ponta do Sol.
Outra garantia é a garantia de apoio para intervenção na turística Cascata dos Anjos. “O Governo Regional (GR) está disponível para apoiar a intervenção na Cascata dos Anjos. Contudo aguardamos que o Município apresente um projecto que garanta a segurança daquele local e preserve a sua beleza única”, sustentou.
Em representação do presidente do Governo Regional, Fino reiterou ainda que o GR está sempre disponível em apoiar iniciativas relevantes para o Concelho e para a Região, mas sempre no respeito pela autonomia e pelas competências do poder local”.
O tema na ordem do dia do recente incêndio também foi abordado pelo governante.
Primeiro para exprimir palavra de apoio “a todos os que enfrentaram momentos difíceis” aquando destes últimos incêndios.
“Agora é tempo de arregaçar mangas e trabalhar no sentido de repor rapidamente a normalidade. Actuando de uma forma preferencial na prevenção. Garantindo, também neste aspecto, uma estreita cooperação entre o poder local e o poder regional. Pois, no combate aos incêndios não pode existir a procura de aproveitamentos políticos, até porque a população merece que haja um trabalho conjunto no sentido de evitar que este tipo de eventos volte a acontecer”, sublinhou.
No que diz respeito ao Governo Regional assegura que “já está a agir, na avaliação da estabilidade dos taludes que foram afectados pelos incêndios, na entrega de alimento para os animais, no apoio veterinário, na entrega de árvores de fruto e de matéria orgânica para os solos, a inventariar os prejuízos agrícolas”, apontou.
Elegeu o “centralismo” como o adversário comum do Governo Regional e do Poder Local e em jeito de reconhecimento, assegura que “o Governo Regional sempre olhou e continuará a olhar para o poder local democrático como parceiro do processo de construção da sociedade de bem-estar material e social que os nossos concidadãos merecem”.
Pedro Fino não deixou de também expressar “reconhecimento” pelo convite e “cortesia institucional” de Célia Pessegueiro de voltar a convidar o Governo Regional a estar presente na sessão solene do Dia do Concelho. “Um sinal de que neste Concelho se respeitam a democracia e os órgãos de poder regional legitimamente eleitos” disse.
Em matéria de compromissos, anunciou que o seu Governo quer levar a cabo nos próximos anos “intervenção de fundo na recta dos Canhas”. E reafirmou o empenho do Governo para concretizar o prolongamento da ciclovia já existente entre a Ribeira Brava e a Tabua, prolongando-a até à Ponta do Sol.
Enumerou ainda os investimentos de milhões em diferentes áreas que o Governo concretizou nos últimos anos no concelho e reconheceu que a Lagoa do Lugar de Baixo é “um problema”, embora tenha a expectativa que juntamente com a Autarquia, poderá haver entendimento para que a mesma deixe de ser um problema.
Argumentos para concluir ser “inegável o investimento do Governo Regional neste concelho. Não se pode dizer com honestidade intelectual e seriedade política que o investimento previsto no Orçamento Regional se resuma a uns escassos 0,04% do total do Orçamento Regional, como erradamente às vezes se ouve dizer”, denunciou, num dos vários reparos dirigidos ao executivo socialista.
A terminar, deixou a garantia que “o GR não se contenta com o que já conquistamos, pretendemos mais, e continuaremos a trabalhar para ir ao encontro das necessidades da população e da confiança que os madeirenses têm depositado no nosso trabalho. O que remete para a questão da estabilidade política. Não sendo um fim em si mesmo, importa fazer da estabilidade política um valor fundamental na nossa vida colectiva. Sem estabilidade os problemas da nossa sociedade e os anseios da nossa população serão certamente adiados e de mais difícil concretização. Não é um fim em si mesmo. Mas é um instrumento, um meio, que só a imaturidade e a irresponsabilidade política podem fazer desperdiçar. O nosso horizonte é o da legislatura. O trabalho que estamos a realizar aponta para mais longe, porque tem sempre em vista a melhoria contínua dos padrões de vida da nossa comunidade, da nossa vida, da nossa Região”, concretizou.